sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Capítulo 11 - Eu Perdi-o... - fanfcition "A New Life"

Livro 2 – Patrícia
Eu não percebia o que tinha acabado de acontecer em frente dos meus olhos, mas tinha o ligeiro pressentimento que a culpa tinha sido minha…
Levantei-me e sai em busca dele.
Eu estava preocupada… o que se teria passado?
Abri a porta e de novo me deparei com os seus olhos profundos, no seu olhar estava um misto de raiva e daquele novo brilho, o novo brilho que eu não sabia descrever.
Ele pergunta-me tentando controlar o tom da sua voz: o que estás aqui a fazer?
- Eu, eu vim saber o que se passou.
Benji: o que passou… – disse rindo sarcasticamente – o que se passou foi que… eu, estou, farto! Ouviste farto! Farto dos teus comentários estúpidos, tudo o que dizes e fazes! Pensas que és a vítima mas na verdade as pessoas que estão à tua volta é que sofrem, estás sempre a estragar a felicidade dos outros, achas que isso é justo?
- Não, mas… – ele não me deixou continuar e prosseguiu com o tom de voz bastante alterado, todo o esforço que ele tinha feito até agora para controlar o seu timbre foi em vão: Não agora não falas, agora quem fala sou eu! Tu tens apenas o direito de ficar calada! És tu quem se nega a ser feliz! És tu quem se nega a amar… – ele foi moderando o seu tom de voz – eu nem percebo… como é que eu te posso amar tanto… como é que eu me fui apaixonar por uma pessoa que despreza completamente o amor e a felicidade… – dizia ele em tom de culpa.
Eu escutava com bastante atenção todas as palavras, sílabas e letras que ele proferia, e eu sabia que quem tinha toda a razão era ele… Tudo o que eu tinha feito até agora era horrível, eu tinha de estragar sempre tudo! Que estúpida que eu sou! Agora sentia que podia perder aquele que eu mais amava. Só me apercebia agora que tudo aquilo que o meu coração voltou a sentir era… era amor.
Ele colocou o seu chapéu para baixo, tapando os seus olhos cor cinza que eram o espelho daquilo que se passava com o seu coração, permitindo ver-se apenas uma pequena parte do seu lindo rosto e dos seus lábios que tinham uma expressão triste e magoada.
Ele virou-se e começou a andar em frente, sempre com o seu rosto virado para baixo. Eu Não podia deixar que ele se fosse embora, por isso agarrei o seu braço: Benji… espera… – disse com a voz a falhar na última sílaba, eu fui-me aproximando cada vez mais do seu rosto e quando o meu já se encontrava encostado ao dele eu disse: eu… eu amo-te… – eu inclinei-me mais, mas ele parecia uma estátua, ele desviou o seu rosto e disse: esquece, cresce um pouco e depois falamos… eu vou-me embora.
Eu fiquei imóvel sem reacção e ele seguiu em frente desaparecendo ao longe.
Eu só pensava no que ele me tinha dito: cresce um pouco e depois falamos.
Ele tinha razão eu tinha sido infantil e estúpida. E só me apercebi disso quando o perdi… para sempre.
Era ele que fazia com que o meu coração se agitasse, mas era eu que impedia o meu coração de amar, porque não me queria magoar de novo… eu era uma cobarde.
Agora sentia-me sozinha… não havia mais nada a não ser, uma estrada que se estendia à minha frente e uma árvores que pareciam não ter vida… tinha tudo morrido para mim.
Eu perdi-o… – era a única coisa que estava no meu pensamento.
Sentei-me nas escadas, os degraus estavam frios e um pouco húmidos, eu ainda estava em choque, completamente paralisada. O frio congelava-me os ossos, mas já não me importava nada, por isso bem podia morrer congelada!
Na verdade era mesmo isso que eu queria, MORRER!

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Livro 1 – Rita
Não havia maneira da Patrícia passar de novo aquela porta, o que se poderia ter passado para demorar tanto?
Eu ainda estava aconchegada naqueles braços fortes e meigos, com a cabeça encostada ao seu peito quente. Encostei suavemente o meu rosto ao seu pescoço, o calor que emanava era doce e extremamente reconfortante.
Quando ele sentiu o meu rosto tocar o seu pescoço ainda me aconchegou mais em seus braços e deu-me um leve beijo na testa.
Toby: O que achas que se passou?
- Não sei – afastei o meu rosto para conseguir visualizar os seus olhos, eu perguntei: importas-te que vá lá fora ver o que se passa?
Toby: É claro que não – disse sorrindo, ele puxou o meu rosto para perto do dele e deu-me um suave beijo nos lábios – não demores, já sinto saudades.
- Eu não demoro… – disse eu desaproximando-me dele com alguma dificuldade, era tão difícil deixá-lo nem que fosse por alguns segundos…
Sai rapidamente pela porta lá para fora e deparei-me com a minha irmã sentada no último degrau das escadas com os cotovelos apoiados nas pernas e com as mãos dela a ampararem a cabeça, impedindo que ela descai-se.
Desci rapidamente os degraus até chegar a onde ela estava sentada. Sentei-me e perguntei com a preocupação a inundar-me a voz: Patrícia estás bem?
Demorou algum tempo até ela reagir ao que eu tinha perguntado, mas passado um pouco ela olhou para mim, eu fiquei surpreendida ao ver que nos seus olhos estavam pequenos cristais líquidos, que com o mínimo embater de luz reflectiam as cores do arco-íris.
- Estiveste a chorar? – Perguntei surpresa.
Ela não me respondeu nem a uma nem a outra pergunta, parecia que não conseguia falar, ou que alguma coisa a impedia de produzir algum som… Ela estava muito estranha.
- Vais contar-me o que se passou? Ou pretendes ficar calada?
Patrícia: tens o direito de ficar calada! – Pensava ela na frase que o Benji lhe tinha dirigido.
Patrícia: Eu, eu perdi-o…
- O quê? De que estás a falar? – Perguntei confusa.
Parecia que cada palavra que ela proferia era um sacrifício enorme dizê-la, mas ela continuou ainda a chorar: eu perdi-o Rita, eu perdi a pessoa que me amava e que eu amava…
- Estás a falar do Benji?
Patrícia: sim… estou, aquele convencido desta vez tem toda a razão… – Disse ela com um leve tom de raiva na voz.
- Nunca imaginei que pudesses gostar dele… – disse eu ainda em choque.
Patrícia: Eu amo-o, mas estraguei tudo, como faço sempre… E agora não há volta a dar… Eu perdi-o para sempre.
- Não digas tolices! Não podes desistir daquilo que realmente queres! Vai acabar tudo bem vais ver… – disse eu encorajando-a a não parar de lutar.
Patrícia: para ti é fácil falar… – disse com um tom de desprezo na voz.
- O quê? – Perguntei indignada – Ouviste o que acabaste de dizer? Eu estou a tentar ajudar-te e é assim que me agradeces? Posso não ter passado pelo que estás a passar agora, mas sofri muito, tal como tu, com a morte dos pais! – Disse tentando chamá-la à razão, o que ela tinha acabado de dizer magoou-me bastante.
Patrícia: Sim até pode ser que seja… – disse desprezando completamente o que lhe tinha acabado de dizer.
- Até pode ser que seja? – Perguntei de novo, agora com um sentimento de raiva a aflorar-me a voz.
Patrícia: sim é mesmo isso que tu ouviste… mas agora se me dás licença, eu vou dormir, estou com uma dor de cabeça enorme.
Ela desapareceu para dentro enquanto eu ainda assimilava o que tinha acabado de ouvir, ela tinha-me magoado a sério…
Eu também decidi voltar para dentro, pois só aquele doce calor e aqueles batimentos cardíacos me acalmavam.
Eu entrei em casa, era de uma certa forma agradável estar de novo lá.
Eles continuavam todos na sala de jantar, conversavam e esperavam ansiosamente para saber o que realmente tinha acontecido, eu tinha de dizer alguma coisa, só não fazia ideia do quê. Também poderia magoar a minha irmã tal como ela me fazia constantemente, mas não tive coragem para fazê-lo, por isso decidi inventar uma desculpa para a saída repentina do Benji.
O Oliver interrompeu o meu pensamento e perguntou com a preocupação a inundar-lhe a voz: O que se passou com o Benji?
- Foi para casa, porque estava com dor de cabeça – disse eu mentindo.
Oliver: ai sim? Então eu – disse olhando para a Sanae – eu vou ver se ele está bem – ele beijou-a e saiu lá para fora à procura do seu amigo.
Eu sentia-me desamparada ali em frente de todos, mas de repente senti uns braços a puxarem-me delicadamente pela cintura. Ele abraçou-me carinhosamente, agora sentia-me segura nos seus braços, o seu abraço quente e cheio de ternura era completamente irresistível.
Eu pus os meus braços em volta do seu pescoço e os meus lábios voltaram a tocar os dele docemente, a cada milésimo de segundo o meu coração batia mais rápido, só por tê-lo ao meu lado. Eu sentia-me completa…
Afastei-me e dei-lhe um abraço bem apertado, não era possível uma pessoa ser tão quente e doce, mas ele era… e era ele que eu queria, para sempre…
Ele passa delicadamente a sua mão pelo meu cabelo e pergunta: O que se passou?
Eu não conseguia mentir-lhe por mais que tentasse… não conseguia, se não estivesse com os meus olhos presos nos dele era menos difícil mentir, mas porque é que continuava a proteger a minha irmã?
Mantive o meu rosto virado para baixo e disse: ele foi para casa porque estava com dor de cabeça – disse eu com alguma dificuldade… eu não tinha mesmo jeito para isto.
Ele puxou o meu rosto para cima delicadamente: Não vale a pena esconderes… eles discutiram não foi? –perguntou olhando-me nos olhos, agora é que eu não ia conseguir esconder nada dele.
- Bolas apanhaste-me, sim eles discutiram… e ela está mesmo mal, eu diria que ela está de rastos…
Toby: vais ver que vai acabar tudo por ficar bem… mas primeiro, promete-me uma coisa… – disse ele com um sorriso deslumbrante.
- Eu prometo – disse eu decidida.
Toby: Não fiques triste… não suporto ver-te assim – ele faz-me uma carícia no rosto – sorri para mim…
Eu tinha prometido, por isso cumpri a minha promessa, embora naquele momento fosse difícil esboçar um sorriso, eu consegui… sorri com o mesmo sorriso que tinha visto reflectido no espelho, era impossível não responder a um pedido dele…
Toby: ficas ainda mais linda quando sorris – disse inclinando o seu rosto até os seus lábios tocarem os meus, os seus lábios eram doces e meigos, eu tinha a certeza de que nunca me iria fartar dos seus beijos doces… cada vez os ansiava mais.
- Eu já te disse que te amo? – Perguntei em tom de brincadeira.
Toby: não – disse fingindo um ar triste e com um sorriso matreiro.
- Watashi wa anata o aishite imasu! (Eu amo-te!) – Disse eu em japonês.
Toby: Sabes falar japonês? – Perguntou surpreendido, os seus olhos transmitiam exactamente o que ele estava a sentir… Eu ri-me da sua reacção e disse: sim sei… por isso eu repito: watashi wa anata o aishite imasu.
Toby: To watashi wa anata… (e eu a ti) – ele beijou-me de novo carinhosamente.

17 comentários:

  1. Está linda, linda, linda :)
    A minha personagem favorita é o Benji, mas pelas descrições que fazes do Tobi, até a mim me dá vontade de o beijar :b

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  2. esta semana é a ultima não é? vai ser dificil :s

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  3. achei lindo mesmo adorei dou um concelho a patricia ela que n desista que o consiga conquistar

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  4. Amei :D Esta lindo tal como todas as outras postagens :)
    E mesmo estranho pensar que o Toby e as restantes personagens sabem falar portugues :P

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  5. não tenho palavras! e comcordo com todas!

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  6. Ps, tou á procura de quem queira ficar com o meu site (http://oliverandbenji.blogspot.com/), se ninguem quiser, vou eliminá-lo, já nao tenho tempo para aquele site, por isso quem quiser aproveitar o design e o óptimo endereço, avisem.

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  7. O episódio está lindo! adorei, tu tens mesmo jeito para isto.

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  8. AAAAAADDDDDOOOOOOOORRRRRRREEEEEEEIIIIIIIII!!!!!!!!
    Tens mesmo muito mt mt mt jeito!
    Até podias fazer um livro, mas tinhas de fazer uma adaptação dos nomes, pk a serie tem direitos de autor.

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  9. adorei! :D
    mas, acho que o benji foi super estúpido, mas o anonimo tem razão, devias fazer um livro.
    mas tá bue da fixe!

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