terça-feira, 24 de abril de 2012

2º Parte do capitulo 9 – A Incrível Surpresa

Leonor: Bem aquele ali, só está a olhar para nós.
Lara: Ahaha, pois está, quer dizer que te acha bonita.
Leonor: Lara!
Benji: É verdade, tu és bonita!
­David: Já temos tudo?
Karl: Sim.
Herman: Vamos mais algum sítio?
Benji: Não sei. Mas para isto, acho que temos dinheiro que chegue.
- Karl!! Karl!!
Karl: Ham?!
- Olá Karl e Herman.
Herman: Olá pequena.
Leonor: Quem é, Benji?
Benji: É a irmã mais nova do Schneider, deve estar cá a mãe, a miúda deve ter o visto.
Leonor: Ah ok, como é que se chama?
Benji: Marriy.
Leonor: É um bonito nome!
(Eu e o Benji estávamos a falar baixinho para eles não ouvirem)
Karl: O que estás aqui a fazer?
Marriy: Estava com a mãe ali ao fundo e depois vi-te. Vais dormir em casa do Benji não é?
Karl: Ah está bem, sim vou.
Marriy: Ok, vou ter com a mãe. Adeus a todos!
Todos: Adeus!
Fomos para a caixa pagar e fomos dar uma volta pela cidade, estava linda cheia de neve, nós congelados ali andar, paramos numa paragem de autocarro para não apanharmos um nevão em cima, hoje estava mesmo um nevão, ontem nem estava a nevar.
Já chegamos a casa, o Ulrich começa a rir-se de nós pelas nossas figuras, estávamos com neve nos cabelos, na cara, em todo o lado e as compras também. Tiramos os casacos e as botas, tudo que estava cheio de neve e fomos para a sala aquecermos com a lareira. Eu e a Lara estávamos na conversa.
David: Vamos jogar às cartas?
Lara: Pode ser.
Fomos jogar, a Lara e o David não paravam de olhar um para o outro, parecia que nós os quatros estávamos a mais naquele momento, saímos silenciosamente, eles tinham os olhos focados um no outro, o Benji e o Herman v já tinham saído, agora era a vez de mim e do Karl, ele deu-me a mão para me levantar e saímos da sala, como a porta tinha vidro de uma espécie de janela, conseguimos ver eles a olhar um para o outro, com isso já era quatro da tarde.
Fomos para a rua para apreciar a neve, desta vez fizemos outro boneco de neve e pusemos luz para ver-se bem, cada um de nós fez um, o boneco de neve que eu fiz estava bonito, em vez dos botões e do cachecol pus as luzes e no chapéu colei as luzes, estava lindo. Depois pus a cenoura e os botões para os olhos.
Já estava a ficar tarde, a Lara e o David vieram ter connosco de mãos dadas, juntamo-nos os quatro e começamos a falar entre nós.
Benji: Eles estão de mãos dadas? (Disse com um ar confuso)
Leonor: Sim pelos visto estão. (Disse confusa)
Herman: Ehehe ainda bem que nós saímos dali, não queria estar mesmo a fazer de vela.
Karl: Kaltz, não sejas mauzinho, eles ficam bem um com um outro.
Benji: Vamos ter com eles?
Herman: Queres fazer de velinha é?
Leonor: Kaltz! Hey!
Karl: Eles vêm ai, fiquem calados.
David: Bem eu vi que vocês saíram da sala.
Leonor: Pois saímos.
Benji: E vocês querem dizer-nos uma coisa?
Karl e Herman: Certo?
Lara: Sim é.
Leonor: E o que é?
David: Nós…
Lara: Começamos…
David e Lara: A namorar.
Benji e Herman: Isso nós já descobrimos. (disseram eles com caras de parvos)
Karl e Leonor: Mas porquê só agora? (dissemos com uma determinação, quando acabamos olhamos um para o outro)
Benji: Tenho de lhe contar o que sinto por ela também.
David: Porque o quê?
Leonor: O porque se só começarem agora…e… (fui interrompida no momento)
Karl: …e nós já sabíamos que vocês faziam um par perfeito. (olhou para mim) Desculpa.
Benji: Querem ir festejar?
Lara: Não é caso para tanto. (disse ela um pouco envergonhada e de poucas palavras)
Herman: É, é, finalmente vemos vocês juntos.
David: Bem, eu no primeiro dia babei-me quase todo pela beleza dela.
Leonor: Isso sei eu! (disse eu rindo)
Lara: Oh David! (disse ainda corando)
Deram um beijo sereno, meigo e via-se nos olhares deles que os olhos brilhavam de alegria e não só, de romance.
Ulrich: Pombinhos e companhia, vem para dentro, vamos jantar!
Todos: Ahaha, vamos pombinhos!
David: Mau!!
Lara: És muito mau! (disse com um sorriso)
Eles dão um beijo de novo que demorou mais tempo, ficaram ali, após de alguns segundos eles voltaram.
Fomos para dentro, o Kaltz e o Benji a pegarem-se e a picarem-se um ao outro por brincadeira. O jantar estava óptimo como sempre.
 Continuamos na conversa, já estávamos na sala, com o Karl e o Kaltz cá em casa só há é brincadeira, eles animaram ali a casa, só depois de amanhã é que fazíamos a árvore de natal.
Fomos dormir, estava tudo calmo, ninguém estava a jogar às cartas, parecia um milagre, ou é só porque o Karl e o Kaltz estavam cá. Fui para baixo, não tinha nada para fazer, sentei-me. Havia um banco ao pé da parede que eu nunca me lembrava dele, ai estava sentado o Karl quase a dormir. Vê-me a mim a sentar.
Karl: O que estás aqui a fazer? Não devias estar na cama?
Ele assustou-me, pensei que não era a sua intenção.
Leonor: E tu? O que estás aqui a fazer?
Karl: Responde tu primeiro.
Leonor: Bem, não tenho sono e quando não tenho, vou para aqui. E tu?
Karl: Sei lá, não me apetece estar na cama. Parece que estou com o mesmo problema que tu.
Continuamos na conversa, finalmente, vem-nos o sono e fomos para cima.
Já era terça-feira, outro dia de diversão, eu estou quase esgotada.
O dia foi mesmo que de ontem, mas o David e a Lara tiveram muito juntos, e mais românticos do que o normal, eram os mesmo que dantes, mas um bocado mais aborrecido.
Fomos para um parque, não sei, mas parecia aquele parque era familiar e ainda por cima a ponte e o rio.
Karl: Eu acho que já tive aqui!
Leonor: Pois, eu também.
David: Eu não
Benji: Vamos para casa?
Fomos para casa já era de noite, eu fui dormir e desta vez tive sono, o meu sonho foi muito estranho, parece que foi de um campeonato á dois anos e que conheci muita gente… espera eu conheci o Benji á dois anos?! E conheci uma pessoa especial…
Conheci o Karl e….  E parecia que gostava dele.
Acordei sobressaltada com o sonho, estava confusa e envergonhada por não me ter lembrado que já conheci o Benji e o Karl e o Kaltz.
O meu coração batia muito depressa, estava tudo estranho para mim, fui buscar o meu caderno e fui para as ultimas páginas e ai, encontrei fotos de mim e do Karl e do Kaltz.
Dos momentos que tínhamos passado, mas eu não me lembrava de nada.