segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Imagens - Toby Misaki

Estas são as imagens que vos trago esta semana, espero que gostem!









Cliquem nas imagens para ver maior.

Capítulo 15 - Sistema Cardiorrespiratório

Livro 2 – Patrícia
Eu tentava resistir-lhe, mas não consegui, os meus olhos não se conseguiam desligar daquele rosto perfeito.
Ele encostou-se a mim, as minhas mãos frias tocaram no seu peito quente e musculado, sentia agora nas minhas mãos o seu calor e os seus batimentos cardíacos, os nossos beijos eram longos, a minha respiração estava muito alterada, eu já não tinha controlo sobre o meu corpo, estava completamente dominada. Ele meteu as mãos á volta da minha cintura, desviou por momentos os seus lábios dos meus, para me poder tirar a camisola, eu estava completamente fora de mim, senti as suas mãos quentes a tocarem na minha cintura e a puxarem a minha camisola, deixei-me ir completamente.
Ele encostou-se novamente a mim, o seu corpo quente aquecia-me por completo sentia-me bem... Nós começamo-nos a encaminhar para a cama, completamente colados um ao outro, a nossa dança era como o vento e as nuvens, era uma dança perfeita, os nossos passos eram sincronizados, mas era uma dança sem coreografia. Estávamos quase a chegar à cama quando o som de tilintar de sinos da campainha se vez ouvir, uma sensação de alívio inundou o meu corpo, pois eu já não sabia o que haveria de fazer para conseguir resistir-lhe. Eu fiquei um bocado constrangida e quase sem ar, por causa daqueles beijos quase mortais, mas que me tinham dado vida
- D-d-deixa e-s-tar eu vou l-lá – disse eu gaguejando e com a respiração bastante alterada.
Quando disse isto notei no seu rosto um sentimento de tristeza, ele afastou-se e deixou-me ir atender a porta. Eu sai do quarto quase a correr, ele deve ter pensado que eu estava a fugir dele.
Desci as escadas à pressa pensando na tristeza dele, vesti a camisola, estava toda atrapalhada não me saia da cabeça aquele momento, a minha respiração ainda estava irregular tentei controla-la e abri a porta.

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Livro 1 - Rita
Eu e o Toby tínhamos acabado de chegar à casa do Benji, ele tocou à campainha, ninguém abria a porta, nós insistíamos mas não havia maneira daquela porta se abrir. Por mim poderia ficar fechada, pois se ela se abrisse eu iria ter de fazer um trabalho de grupo cujo tema era “Sistema Cardiorrespiratório”, era impressionante, eu sempre fui uma boa aluna e uma rapariga aplicada aos estudos, mas agora com o Toby ao meu lado a minha concentração abandonava-me completamente, não tinha espaço no meu cérebro para pensar em outra coisa se não nele.
Eu sabia que os meus pensamentos não se iam tornar realidade e o trabalho teria de ser realizado.
O som de alguém a pôr a mão na maçaneta e a rodá-la para abrir a porta fez-se ouvir do lado de fora da casa, quando a porta se afastou apareceu por de trás dela uma rapariga com o cabelo encaracolado e castanho-escuro, os seus olhos eram verde-esmeralda, a sua pele era branca e parecia que tinha sido polida, o seu rosto era belo e parecia ter sido esculpido por anjos, tinha a sua camisola um pouco molhada e amarrotada, o seu cabelo também estava um pouco desgrenhado e a sua respiração era bastante irregular, o que se teria passado para a Patrícia estar naquele estado?
- Estás bem? – Perguntei um pouco preocupada.
Ela parecia que não ia conseguir responder, mas moveu os seus lábios, respirou fundo algumas vezes e só depois acabou por dizer: eu… ah… sim, estou óptima – ela estava a gaguejar e tentava regularizar a sua respiração, mas sem sucesso.
O Toby que estava ao meu lado deve ter visualizado no rosto da minha irmã a mesma expressão de vergonha, nervosismo e receio que eu tinha visto.
Uma melodia perfeita inundou os meus ouvidos, era ele que se estava a rir, o seu riso era delicado e doce tal como o tilintar de sinos…
Ele parou um pouco de rir, estava a tentar controlar-se a si mesmo.
Toby: Não me digas que foste experimentar a água da piscina… - disse ele ainda com uma réstia de riso na voz e com um enorme sorriso a iluminar-lhe o rosto.
Um vermelho carregado começou a notar-se no rosto da minha irmã, ela parecia mesmo muito nervosa.
De seguida uma expressão de alívio trespassou-lhe o rosto e ela deixou de ter as suas faces tão carregadas, parecia que tentava esconder alguma coisa de mim.
Patrícia: sim… sabes… Foi isso mesmo, não consigo resistir a uma piscina… - disse ela tentando fingir um sorriso.
Eu fiquei um pouco preocupada, mas a expressão dela era tão engraçada que me dava uma vontade de rir imensa, consegui controlar-me, mas naquele momento era quase uma “missão impossível”.
Patrícia: Entrem, o Benji já desce – disse ela ainda um pouco atrapalhada e proferindo com dificuldade o nome dele. Agora eu começava a desconfiar, tanto nervosismo, o rosto rosado, camisola um pouco molhada… Bem devia ser só impressão minha.
Resolvi esquecer o assunto, eu e o Toby entrámos de novo naquela mansão, era uma casa enorme, a sala era ampla e espaçosa, tinha uma grande prateleira cheia de filmes, música e jogos encostada à parede do lado direito; as grandes janelas e portas de vidro por onde entrava a luz do sol que dava várias tonalidades às paredes brancas, elas pintavam-se agora em tons alaranjados e dourados, também tinha um pouco afastado da televisão que mais parecia um ecrã de uma sala de cinema, um sofá também ele com dimensões que eu não me arriscava a medir, naquela casa era tudo grandioso e reluzente.
Nós sentámo-nos no grande sofá da sala, assim que nos sentámos eu senti as suas mãos suaves e delicadas tocarem o meu rosto acariciando-o de uma maneira ternurenta e doce, ele puxou o meu rosto para perto do
seu e os seus lábios encontraram de novo os meus, eram tão meigos; os meus lábios deliciavam-se e o meu coração batia descoordenado assim que eu sentia os seus lábios junto aos meus.
Passado um pouco, ouvi um som de uma porta a bater, mas parecia vir da parte superior da casa, não dei muita importância, só me dava vontade de continuar com os meus lábios colados ao do Toby, mas eu sabia que isso iria ter que acabar, pois quem vinha a descer as escadas era o Benji e com ele o grupo estava completo e poderíamos começar a fazer o trabalho.
Ele descia as escadas em passo lento, reparei que do cabelo dele caíam umas pequenas gotículas que ao serem atingidas pela luz do sol soltavam vários reflexos e um silêncio mudo emanava dessas pequenas gotas que faziam uma melodia harmoniosa.
Acho que era a primeira vez que o via sem o seu querido chapéu, ele estava também com uns calções claros e uma camisa simples de cor azul-marinho.
Era Inverno mas dentro daquela casa vivia-se num ambiente extraordinariamente quente, era agradável e aconchegante.
O Benji proferiu num tom irónico: Ah afinal sempre vieram! – Disse ele com um sorriso a espelhar-se no seu rosto e também nos seus olhos.
O Toby desviou os seus lábios dos meus repentinamente, era muito cedo para ele os desviar, ou se calhar era a altura certa, mas eu não queria…
Ele respondeu ao Benji também com um sorriso a iluminar o seu doce coração: E tu, afinal sempre apareceste.
Eu fiquei um pouco constrangida, o Benji tinha chegado no momento certo, no meu rosto começou a notar-se um pouco de vermelho.
Os meus olhos abstraíram-se daquele diálogo e foram desviados para o rosto da minha irmã, eu reparei que ela tentava manter sempre uma certa distancia entre ela e o Benji, ela ainda continuava a tentar regularizar a sua respiração, mas parecia que a presença do Benji naquela sala exercia uma pressão enorme sobre ela, ela estava quase a explodir.

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Livro 2 – Patrícia
Tínhamos iniciado a nossa pesquisa, para o nosso trabalho de grupo, eu ainda não sabia se iria conseguir ficar perto dele, eu só pensava no que tinha acontecido, eu estava um pouco obcecada, foi por isso que dei a ideia de nos dividirmos em pares. Um dos pares fazia a pesquisa sobre as funções do “Sistema Cardiorrespiratório”, o outro sobre a constituição, eu fiquei com a minha irmã, e o Benji com o Toby.
A princípio a Rita não gostou muito da ideia, ela não queria ficar um segundo longe do Toby, por isso para ela esta ideia era totalmente descabida, mas para mim não, era uma maneira de manter a distância de segurança que eu procurava entre mim e ele, era impossível tirar aquela imagem da minha cabeça, ela continuava a assombrar-me o pensamento: eu completamente dominada, os seus braços fortes a segurarem-me com firmeza, o seu peito molhado e quente… eu estava a ser uma cobarde.
Eles também discordaram da ideia mas depois repararam que o trabalho ia ser concluído muito mais de pressa daquela forma.
E assim foi, eu e a Rita ficámos com a parte da função e eles com a constituição. Não demorou muito tempo para que começássemos a nossa busca, pelas centenas de livros que haviam naquelas imensas prateleiras, tínhamos também á nossa disposição dois portáteis, para que pudéssemos fazer a nossa parte do trabalho no PowerPoint.
Eu dirigi-me logo à grande estante de livros, comecei a folhear o livro até encontrar a parte que queria, depois disso sentei-me numa pequena cadeira almofadada e comecei a fazer um resumo daquela página, o meu rosto permaneceu sempre virado para o livro, eu estava a tentar controlar a minha vontade de olhar para ele.
Nem tinha reparado que a Rita também já estava sentada ao meu lado, mas ela também não estava muito interessada no trabalho, o seu olhar estava sempre pousado no Toby que se encontrava quase no outro extremo da sala. Ela não mexia uma palha, mas eu também não me importei, deixei-a estar a deliciar-se com o belo rapaz que estava do outro lado da enorme sala.
Continuei o meu trabalho, quando dei por mim já o tinha quase pronto, só faltava mesmo passar aquilo para o computador e depois juntar-mos o nosso (meu) trabalho com o deles (Benji).
A minha mão ainda não tinha parado para descansar nem um bocadinho, o meu coração ainda não tinha desacelerado desde aquele momento, eu continuava a tentar acalmar-me.
Senti uns olhos profundos e quentes pousados em mim, controlei a minha vontade de erguer o meu rosto e ver quem me olhava, porque eu sabia quem era, e não queria que o meu olhar ficasse preso no dele, ele iria perceber tudo o que estava no meu coração e no meu pensamento.
O medo aflorava todo o meu ser… mas ele atraí-me como de fosse um íman, eu não conseguia ficar longe dele.

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Livro 1 - Rita
Eu tentava concentrar-me no trabalho que supostamente, deveria estra a fazer, mas era impossível tirar os meus olhos dele, o meu coração e os meus lábios pediam em simultâneo o seu doce calor junto de mim, mas ele permanecia distante, os meus olhos eram a única maneira de o alcançar, por isso eu não desviava o meu olhar um segundo, o meu cérebro tinha-se desligado completamente.
Ele também estava com os seus olhos colados aos meus, eu sentia aquele calor e aquela doçura que provinha dos eu olhar.
Ainda ouvi a Patrícia a resmungar algumas vezes por estar a realizar todo o trabalho sozinha, mas eu não conseguia mover-me e os meus olhos não conseguiam desligar-se dele, era impossível… Não havia olhar mais doce e quente no Mundo do que aquele que ele me lançava naquele momento.

domingo, 30 de janeiro de 2011

FanVideo - Tsubasa VS Santana

Como a nossa personagem deste mês é "Santana", também aceitamos as vossas sujestões de vídeos que encontrem e achem giros.
Este foi sugerido pela Carolina:



Espero que gostem!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Abertura 2 - Captain Tsubasa Road to 2002 - Our Relation

TV Version:



Full Version:


Letra:

Arifureta hibi no dekigoto ni me o mukereba
mada mada kyoumi ga tsukiru koto wa nai
demo shirazu shirazu no aida ni shiya sebamete
shiro mo kuro mo KATEGORAIZU sarete ita kamo ne

iki o kirashi hashireru no wa eien ni tsuzuku mono janai kara
kako demo naku mirai demo nai ima to iu toki o kakenukete

We got to the place for this time dare mo jama dekinai you na
Don't let me go to the past time kagayaku ibasho sagashitai
negai wa genjitsu ni kaeru doryoku okotarazuni
shinjiaeru anata to kanaeta nara evolution

itsu datte sono yume o mamoreru hito bakari janai
sore demo sono ai o tayori ni shite ikiru kara
kizutsuite susumenai hibi ga otozureta to shite mo
kitto hitori janai shinjitsu no relation

odayaka na kimochi ya nani ka o motomeru shoudou
dare ka ni akiramete mata kitai shite
subete wa nami no you ni michitari hiitari de
onaji katachi misezuni henka shitsuzukeru

itsu kara egao ni kakurete jibun o mamoru koto o oboeta no
donna toki mo kanarazu sugite sono saki wa kimatte nai kara

We got to the place for this time mune ni egaku asu no keshiki
Don't let me go to the past time motto chikaku de kanjitai
hikari ni todoku michi ima wa mada sono tochuu demo
ai o ushinawazuni susumeta nara evolution

totsuzen no kanashimi o hakobu kaze ga fukiarete mo
kokoro o tsunaideru sono kizuna tashikamete
mayoi mo yorokobi mo yudanerareru anata to nara
kitto tadoritsukeru eien no relation

We got to the place for this time dare mo jama dekinai you na
Don't let me go to the past time kagayaku ibasho sagashitai
negai wa genjitsu ni kaeru doryoku okotarazuni
shinjiaeru anata to kanaeta nara evolution

itsu datte sono yume o mamoreru hito bakari janai
sore demo sono ai o tayori ni shite ikiru kara
kizutsuite susumenai hibi ga otozureta to shite mo
kitto hitori janai shinjitsu no relation

FanArt

Este é mais um dos meus desenhos, espero que gostem...


Cliquem na imagem para ver maior.

Desafio Personagem do Mês

Quero ver os vossos textos, imagens, desenhos, videos, etc. Inspirados nesta personagem!
A Personagem deste mês é: Santana - O Filho do Deus do Futebol.


Não se esqueçam de enviar as vossas "obras de arte" para: silvaana1996@gmail.com

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ultima Publicação - Tudo é Possivel

É muito difícil para mim dizer-vos isto, mas esta fanfcition não vai continuar a ser publicada, pois a autora da mesma tem de se dedicar ao seu blogue, por isso vai ter de abdicar deste e é-lhe impossível continuar a escrever a sua história.
Sei que pode custar-vos muito, saber que não vamos ficar a saber o "fim" da personagem "Joana" que canta lindamente.

A verdade é que por vezes nos vamos esquecendo das coisas, o tempo passa, nunca pára, essas coisas vão permanecendo no mais profundo do nosso ser e cada vez a memória delas vai-se apagando e ficando mais bassa, até que nos interessamos por outra coisa...
São as modas, e pelos vistos a moda de Captain Tsubasa já passou...
Custa-me imenso dizer isto, mas é a pura verdade, para mim... essa não a minha realidade, o meu coração continua a bater mais forte cada vez que oiço o tema de abertura da série, toca o meu coração numa leve exaltação, os meus olhos focam-se no ecrã e deliciam-se com as imagens de uma série que eu jamais irei esquecer. E que espero que vocês também nunca se esqueçam e nao deixem de visitar o blog só porque já passou de moda... 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Sondagem da Semana

"Qual a Vossa Série Favortita?"

Era a pergunta desta semana, e os resultados foram estes.
- Captain Tsubasa Road to 2002 - 62 votos
- Captain Tsubasa - 25 votos
- Shin Captain Tsubasa - 15 votos
- Captain Tsubasa J World Youth - 14 votos

E parece que a série vencedora é a Road to 2002!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Capítulo 14 - O Trabalho de Grupo - fnfiction "A New Life"

Livro 2 - Patrícia
Passado algum tempo, ouvi alguém a introduzir na fechadura da porta a chave para entrar em casa, quando a porta se abriu um monte de gente desatou a desfilar para dentro daquela sala com as luzes apagadas.
E agora? O que eu havia de fazer, eu estava com o Benji, os nossos corpos se calhar estavam próximos demais, para quem nos observava.
Quando ouvi o som oco do interruptor a ser accionado, vi que quem tinha acabado de entrar em casa era a Rita e os restantes convidados do Benji. Todos ficaram espantados a olhar para nós estendidos no sofá beijando-nos, assim que vi que eram todos eles senti o sangue a aflorar-me levemente o rosto. O que eles iriam pensar do que tinham visto? Eu e o Benji não estávamos a fazer nada de mal, estávamos apenas a beijar-nos, porque os nossos corações o pediam desmesuradamente, tanto o coração como os nossos lábios… Já não podia viver sem os seus lábios macios, quentes e bastante ansiosos.
Eu resolvi compor-me, por isso desaproximei-me dele e deixei que ele se sentasse no sofá para depois o abraçar fortemente e sentir de novo o seu calor agradável.
O Bruce disse com um sorriso um pouco matreiro no rosto: Com que então os pombinhos já fizeram as pazes… ainda bem, porque já não vos aturava.
Todos na sala se riram, a festa tinha acabado da melhor maneira, todos juntos e acima de tudo muito felizes.

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Livro 1 – Rita
Era Sexta-feira dia 11 de Dezembro, estávamos no colégio, a ter aulas de Biologia. Eu estava sentada ao lado do Toby, por isso prestar atenção às aulas era coisa que não estava a fazer, a Patrícia ia pelas mesmas sentada ao lado do Benji, na mesa que estava atrás da nossa. Era impossível para mim concentrar-me com ele ali ao meu lado, cada vez que eu sentia a sua mão tocar a minha discretamente por de baixo da mesa, uma corrente eléctrica passava pelo meu corpo, fazendo com que o meu cérebro deixa-se de pensar e eu me entregasse por completo a ele… mas tinha de me controlar, afinal de contas estava na sala de aula. Não iria dar boa impressão à professora e aos outros alunos se eu começasse a beijar o Toby em plena aula, a única forma de me controlar era pensar na vergonha que passaria em frente de todos se o fizesse.
Estávamos mesmo no fim do Período, toda a turma, e os restantes alunos do colégio ansiavam pelas férias de Natal…
A aula estava a terminar, o meu coração batia mais forte ansiando pelo toque da campainha, era como se fosse o som da liberdade; depois de sair lá para fora poderia tocar os lábios dele como quisesse e quando quisesse sem que ninguém ficasse espantado a olhar para nós… Não conseguia prestar atenção nenhuma ao que a professora dizia, apenas me apercebi do grande alarido que uma das suas afirmações tinha provocado em toda a turma, eu estava completamente a leste, os meus ouvidos não estavam centrados em mais nada a não ser a respiração calma dele e os batimentos do seu coração, que eram doces e quentes.
Os meus olhos não viam mais nada a não ser aquele olhar quente, doce e meigo, que me prendia por completo nele. Era como se a minha vida fosse só e apenas ele.
Os meus ouvidos concentraram-se no que ele ia dizer a seguir, só depois é que me apercebi que ele estava a tentar acordar-me do meu transe temporário, eu não conseguia mexer-me, tinha paralisado, ele aproximou-se de mim e deu-me um leve beijo nos lábios, assim que senti os seus lábios tocarem os meus, eu reagi quase como por instinto, os meus lábios estavam em plena sintonia com os dele, não conseguia deixar de beijá-lo, todo o meu esforço para me controlar tinha sido em vão, ele sabia perfeitamente que se ele me beijasse assim daquela maneira eu não me ia conseguir conter. Sentindo os seus lábios doces e meigos passando suavemente sobre os meus, era o paraíso…
Ele afastou os seus lábios dos meus, mas para mim era demasiado cedo para ele se afastar, o meu impulso era tocar de novo os lábios dele, mas controlei-me e permaneci quieta com o meu rosto muito próximo do dele sentido a respiração dele a embater delicadamente nas minhas faces.
Toby: ouviste o que a professora disse? – Perguntou ele com um sorriso resplandecente.
- Acho que não… acho que não estava a prestar muita atenção – disse eu com a voz trémula e sentindo o sangue a aflorar-me o rosto muito rapidamente.
Ele riu-se baixinho, o riso dele era como sinos a tilintar, meigo e doce, ele disse fazendo-me uma caricia no rosto e esboçando um sorriso bastante caloroso: Eu adoro-te.
- E eu a ti… - passado um pouco apercebi-me que se calhar o que a professora tinha dito poderia ser importante para mim, pelo menos para me safar este período de uma negativa certa…
- Toby… O que é que a professora disse? – Perguntei ainda um pouco constrangida.
Toby: ela disse, que vamos ter que nos agrupar em grupos de quatro pessoas e escolher um dos sistemas do corpo humano, para o investigarmos e depois para fazer uma apresentação sobre o assunto, e conta para avaliação.
Depois do que ele tinha dito o desânimo foi coisa que não consegui evitar, tínhamos de fazer um trabalho de grupo e uma apresentação mesmo na última semana de aulas, não me apetecia mesmo nada, só queria estar com ele, tocar os seus doces lábios e sentir os seus batimentos cardíacos, o calor agradável e o perfume doce que ele emanava…
- Ai sim? Na última semana de aulas? – Perguntei desanimada.
Ele sorriu de novo por causa da minha expressão de desânimo, ele puxou o meu rosto para perto do dele e disse baixinho: não te preocupes… eu ajudo-te – disse com o seu sorriso angelical.
- Obrigada… - disse eu inclinando-me para tocar os seus lábios, mas denotei alguma hesitação por parte dele, ele virou o seu rosto para ver o que se passava lá atrás, pois a professora andava a fazer sua ronda fatal pela sala e estava mesmo a chegar perto de nós, ele disse: Rita é melhor afastares-te, ela vem ai.
Eu obedeci ao pedido dele e quando a professora passou por nós, olhou-nos com o seu olhar mortífero e perguntou: já escolheram o vosso grupo?
Toby: bem, escolhemos… - o Toby mostrava algum nervosismo na voz, ele olhou para mim e viu que eu estava um pouco nervosa e a minha respiração começava a ficar um pouco irregular, ele sorriu, olhou de novo para a professora e disse: o sistema cardiorrespiratório senhora professora.
Professora: muito bem… desejo-vos um bom trabalho.
Toby: Muito obrigado senhora professora – disse ele com o alívio a transparecer-lhe na voz.
Ele tinha-se baseado em mim para a escolha do tema do nosso grupo, eu disse: boa, génio…
Ele ficou totalmente atónito, os seus lábios formaram um “O” perfeito, ele tinha ficado tão confuso, os seus olhos piscaram várias vezes tentando perceber qual tinha sido o motivo da minha frase, ele era tão meigo e doce, eu não resistia…
De repente ouviu-se um som estridente, era o som que eu esperava ansiosamente, tinha acabado mais um dia fatídico no colégio e eu podia finalmente deliciar-me com os seus lábios doces e meigos.

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Eu e o Toby já tínhamos falado com o Benji e a Patrícia, e o que tinha ficado combinado era que faríamos o trabalho de grupo na casa do Benji.
Nós íamos a caminhar calmamente até aquela enorme mansão, eu não tinha pressa nenhuma, só me apetecia ficar com o Toby e sentir os seus lábios doces a tocarem suavemente os meus.

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Livro 2 – Patrícia
Eu já tinha chegado à casa do Benji, estava preocupada com as horas, pensava que já estava atrasada, mas o que eu realmente estava, era bastante adiantada, faltavam 20 minutos para as 18:00 (hora que tínhamos combinado).
Bati à porta, mas ninguém abriu, só depois quando a força embutida na minha pancada aumentou é que reparei que a porta estava entreaberta.
Achei bastante estranho mas resolvi entrar, era a primeira vez que me deparava com aquela casa, era enorme, toda revestida por janelas de vidro, e portas de correr, uma delas dava acesso a uma piscina que nesta altura estava coberta, pois poderia nevar a qualquer momento.
Não vi ninguém na sala nem em nenhuma divisão da casa, pelo menos na parte inferior, eu ainda estava boquiaberta, mas isso não importava, eu queria encontrá-lo, estivesse ele onde estivesse.
Decidi subir as escadas e investigar o que se passava lá em cima. Nunca tinha visto tantas portas na vida! Qual seria a correcta? Escolhi uma ao acaso, quando a abri vi que dava acesso a um quarto, era simples, todo branco, tinha uma grande janela por onde entrava a luz do sol já a pôr-se por detrás das montanhas o que dava ao branco das paredes um tom dourado, o sol iluminava todo aquele quarto, notei que se fazia ouvir um som calmo, era o som de água a correr, parecia que um rio corria ali próximo, era um som apaziguante que me acalmava profundamente, mas parou repentinamente, a água tinha parado de correr.
Senti a presença de alguém atrás de mim, sentia a embater no meu cabelo uma respiração calma, mas que me arrepiava por completo, uns braços fortes e um pouco molhados puxaram-me para trás, senti as minhas costas a embaterem contra ao peito quente e musculado dele, que também estava um pouco húmido.
Ele encostou os seus lábios ao meu ouvido e perguntou baixinho: Então? Já não se bate à porta?
Eu fiquei paralisada assim que ouvi a sua voz calma junto do meu ouvido.
Na verdade o meu coração tinha acabado de parar. Porque é que ele tinha de me fazer isto? Será que me queria matar?
Virei-me rapidamente para ver o seu rosto, quando me deparei com aqueles olhos cor cinza fixos em mim, fiquei sem ar e o sangue já não me corria nas veias.
Ele estava apenas com uma toalha ao redor da cintura, só o seu tronco musculado e torneado estava visível, pequenas gotículas caiam do seu cabelo e com a luz que penetrava pela janela faziam vários reflexos.
Não conseguia que a minha boca produzisse algum tipo de som, os meus olhos estavam fixos nele, não havia maneira de os desviar, estava completamente hipnotizada.
- Ah… bem… ah… a p-porta estava aberta – disse eu conseguindo finalmente dizer uma frase, mas impedir que gaguejasse, foi coisa que não consegui fazer.
Benji: hum, hum – disse ele começando a aproximar-se de mim, a cada passo que ele dava eu afastava-me; de repente senti uma coisa sólida a embater nas minhas costas, era a parede do quarto, eu estava totalmente encurralada.
Ele estava cada vez mais próximo e eu não conseguia arranjar nenhuma saída, eu olhava para todos os lados para ver se encontrava algum sítio para onde me pudesse esquivar, mas ele estava demasiado perto para eu conseguir fugir. O meu coração batia a mil, eu não conseguia respirar, ele chegou-se mais perto e os seus lábios tocaram os meus ansiosamente, não conseguia resistir-lhe, tinha-me rendido completamente a ele.

sábado, 22 de janeiro de 2011

CONSEGUIDO!

Pois é pessoal, nós conseguimos! A RTP2 vai voltar a passar os nossos filmes favoritos! E é já neste próximo dia 5 de Fevereiro.
A RTP2 vai passar o filme "Capitão Tsubasa" cujo o título original é: "Revenge Match" às 13:00h.
Muito Obrigada a todos que colaboraram connosco! A nossa recompensa pelo nosso esforço está aqui.
Agora só temos de esperar, vai ser bom voltar a ver os filmes.

Capítulo 8 - Não Acredito! - fanfiction "Tudo é Possível"

O mundial aproximava-se, e era época das apurações, longos e intensos treinos, empenho, era o que não faltava ao Oliver e ao Benji.
Os dois estavam na praia, corriam sobre a areia, não era o terreno mais fiável, mas era precisamente por isso que decidiram escolher a praia, e ao mesmo tempo combatiam as ondas do mar que de vez em quando os empurravam e também lhes “roubava” as bolas. Era um excelente local de preparação.

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A Patty estava em casa a olhar pelos seus filhos.
De repente sente um vibrar no bolso, e retira o telémovel. Eles ficam parados pensativos a olhar para ela, como quem diz : Lá vai a uma emergência outra vez!
Fecha a tampa do telémovel, sente-se observada e diz:
-Sim, eu sei... vou ter de voz deixar na casa da dona Margot, vistam os casaquinhos num instante.
-Mamã... Quando vais tirar férias? –Pergunta Maddie.
Ela encolhe os braços. Apesar de tudo sente tristeza por não poder estar algum tempo seguido com eles.
Saiem todos de casa e atravessam a rua, a casa da dona Margot era logo á frente.
-Ah! És tu Patty! Sim, eu sei, está descansada, eu trato dos teus pequeninos. –Disse tirando as palavras da boca a Patty.
Ela agradece com um sorriso e vai a correr para o carro.

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Joana, estava mais uma vez distraída no shopping a cantar. O que ela não sabia era que a vocalista da “Lasgo”, a Jelle Van Dael, estava sentada á beira da fonte admirada a olhar para ela.
De tão entretida que estava, começa a rodar, como se tivesse uma enorme saia e a tentar alevantar-la. Um senhor á beira duma montra, passa á beira dela, e ela travasse nele, caíndo-lhe o MP3 da mão e partindo-se todo no chão.
-Desculpe – Diz o senhor.
-Não tem nada que desculpar, a culpa foi minha – Faz uma breve pausa, e olha para o chão suspirando – Só não sei como arranjar desculpa ao Benji de lhe ter partido o MP3...
A Jelle aproxima-se e agarra no pulso de Joana que recolhia os pedaços do MP3.
-Deixa estar, cantas fenomenalmente! –Diz a Jelle.
Joana levanta o rosto, e depara-se com a sua estrela favorita.
-Mas... Tu és a vocalista da Lasgo! Eu nem acredito! – Diz com os olhos arregalados com os cabelos a tapar.
-Mas tu até podias ser a vocalista, tens um enorme talento! E tenho uma proposta para ti!
Joana não acreditava no que via, tinha de ter a certeza de que estava acordada, e calcou o pé, não foi grande ideia, o vermelho subia-lhe para a cara acima e só lhe apetecia gritar.
-Calma... – Diz a Jelle pondo a mão na anca, tipíco de um famoso! – Quero que tu cantes no concerto de hoje, pelo menos uma música!
-Eu.Eu.Eu...EU!!! –Disse gaguejando de nervos. –Não sei se consigo.
-É claro que sim! –Disse piscando-lhe o olho e virando-se de costas. –Estou á tua espera, o concerto vai ser no palco da praia ás 19 horas! –Ela desaparece no meio das pessoas, deixando Joana boquiaberta e confusa.
Desata a correr para a praia, até deixou os restos do MP3 no chão.

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Os dois estavam a repousar do seu treino na praia, mergulhavam nas acalmantes ondas do mar com o brilho do Pôr-Do-Sol.
Joana, acabava de chegar, mas não conseguia enfrentar Benji, por isso deixou-se estar sentada a vêr os dois.
Entretanto Patty passa por Joana a correr, sem dar fé que acabava de passar por ela, e atira-se para a água.
-Tomara eu ter uma boa desculpa, só para estar á beira dele, abraçar-lo... beijar-lo... –Pensou alto Joana.
Apoia os braços nas pernas, e segura a cabeça com os braços. A praia estava toda dourada, a leve brisa batia-lhe nas costas fazendo-lhe um arrepio enorme, e encolhe-se toda.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Capitulo 13 - Pessoas Distintas Sentimentos Iguais - fanfiction "A New Life"

Estavam na pista a dançar outros pares, como o Bruce e a Tomoyo que se estavam a divertir à grande. A Sanae e o Oliver cuja preocupação principal era beijarem-se e abraçarem-se sem se preocuparem com o ritmo da música.
De repente a música foi ficando com o som mais baixo até não se conseguir ouvir resumidamente nada, apenas uma música de fundo, parecia que o Mark tinha feito uma pequena pausa, para desfrutar também da festa, ele divertia-se bastante com a mesa de mistura, mas também tinha direito a estar com quem ele amava.
Mark: Pessoal, vou fazer uma pausa, eu já meto mais música a bombar… – disse o Mark aproximando-se de mim e do Toby, que estávamos com os lábios colados.
A minha boca estava demasiado ocupada para responder ao Mark, mas consegui afastar os meus lábios dos do Toby e com alguma dificuldade, disse com a respiração bastante irregular: Obrigada Mark…
Mark: De nada! Fui, vou ter com a Kelly, já venho – e desapareceu para perto da Kelly que estava a dançar sozinha a um canto da pista, quando ele a encontrou os olhos dos dois pareciam sorrir, deram um abraço terno.
O sangue começou a aflorar-me o rosto, pois o Mark tinha decidido parar a música no momento mais propício, logo quando eu tocava aqueles lábios doces e meigos; com todas as luzes era impossível detectar alguma cor na minha face, mas eu sentia o meu rosto em chamas.
- Não sabia que gostavas de dançar Toby… – disse surpreendida.
Toby: é uma das coisas que gosto mais de fazer, na verdade é a terceira da minha lista – disse ele com um dos seus melhores sorrisos.
- Hum então e qual é a primeira? – Perguntei eu com um leve tom de curiosidade na voz e com um sorriso, que eu própria nem sabia que era capaz de esboçar.
Toby: estar contigo… – disse com a voz inundada de ternura, o meu coração acelerou quando ele disse aquilo. Ele aproximou mais o seu rosto do meu, os seus lábios encontraram os meus, ele era mesmo um vício para mim, era impossível parar de beijá-lo quando os lábios dele tocavam os meus daquela maneira doce, quente e meiga.

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A única pessoa que parecia não conseguir divertir-se era o Benji, que continuava encostado à parede, com o seu chapéu a tapar-lhe a maior parte do rosto, os seus lábios tinham uma expressão decepcionada e triste, eu acho que se não estivesse apoiado à parede ele poderia cair a qualquer momento.
A Sanae, a Tippy e a Tomoyo começaram a fazer uma grande festa, tinha chegado a altura das prendas, elas disseram com a voz inundada de entusiasmo: Vem abrir as prendas Benji!
O Benji dirigiu-se lentamente para perto delas, cada passo que dava parecia um grande sacrifício, parecia que o seu coração não conseguia bombear sangue suficiente para ele se conseguir mover com clareza.
O Oliver e a Sanae foram os primeiros a entregar a prenda, o Oliver disse: Toma, acho que vais gostar…
Ele agarrou na caixa rectangular que vinha com um papel de embrulho bastante colorido e com o laço, tirou-o muito delicadamente e quase sem o rasgar, de dentro da caixa saiu um lindo casaco preto com riscas azuis, era da “adidas”.
A Sanae disse: demos outro à Patty… assim vocês os dois fazem pandãn – quando ela proferiu o nome da minha irmã eu notei uma pequena alteração no rosto do Benji, parecia que ele lutava contra os seus olhos para não começar a chorar.
Benji: bem, obrigado, é muito… bonito – disse ele com grande dificuldade em proferir as palavras, a sua voz também estava bastante abalada.
Em cada prenda oferecida por cada um dos convidados, era pronunciado o nome da minha irmã, cada vez que o Benji o ouvia parecia ficar ainda mais abalado.
Eu e o Toby já tínhamos entregado a nossa prenda, mas faltava uma, era a da minha irmã, que permanecia na minha mão, eu disse aproximando-me dele: já entreguei a nossa prenda, mas… esta é da minha irmã, para ti Benji… – disse eu entregando-lhe o embrulho nas mãos.
Ele ficou atónito porque ele nem esperava que naquele dia negro, aparecesse nas suas mãos, uma prenda de quem ele mais amava.
O Benji ficou a olhar bastante tempo para a prenda que tinha nas suas mãos, nos seus olhos notava-se algum receio em abrir o presente, podia magoá-lo mais do que o que ele já havia ficado.
Ele decide abri-la e quando tira o que estava lá dentro, repara que era um lindo chapéu, na verdade um chapéu que ele nunca tinha visto, com várias fotos dele e da minha irmã coladas em fundo prateado e dourado, no interior do chapéu estava uma pequena etiqueta que dizia: Amo-te Benji Ass: Patty.
Mas a minha irmã não se contentava com pouco, por isso no interior do embrulho ainda estava um pequeno papel dobrado em quatro que tinha escrito a caneta de cor azul-marinho: Eu olho para ti, fixo-me nos teus olhos, que parecem ser um poço sem fim de brilho e pureza, oiço o teu cabelo a acompanhar o suave e quase imperceptível toque do vento, o nosso ritmo cardíaco está descoordenado, e com os meus olhos fixos em ti e os meus ouvidos concentrados no que quer que estejas para dizer, percebo, finalmente, que te amo, e que nós nunca iremos ter um fim, mesmo que o «nós» seja um complexo de duas pessoas separadas por milhares de km preenchidos pela saudade, porque eu sempre vivi na esperança de que o amor é superior, a tudo…
O Benji ficou espantado a olhar para aquele papel que estava nas suas mãos, sem palavras, sem conseguir emitir um único som, parecia que ele já não aguentava mais aquela pressão, o seu coração comandava-o naquele momento, ele diz: Obrigado, a todos… – corre rapidamente para a porta e sai de casa batendo a porta com bastante força, o único pensamento que estava presente na sua mente era: vou falar com ela, tenho de lhe dizer o quanto a amo…

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Livro 2 – Patrícia
Eu não tinha bem a certeza, mas tinha um pressentimento de que se calhar o melhor era ter ido à festa… Eu não conseguia deixar de pensar, no quanto eu o amava e no quanto eu tinha sido estúpida.
Estava eu embrenhada nos meus pensamentos, quando oiço a campainha a tocar, tocaram várias vezes, pareciam estar com bastante pressa, eu desci rapidamente as escadas para abrir a porta, podia ser uma emergência…
Mas quem poderia ser? Não poderia ser nenhum deles, a esta hora estavam todos na festa… Quando abri a porta, vi um rapaz com um boné bastante original com montes de fotos, que lhe tapava a maior parte do seu rosto, que parecia ter sido esculpido por anjos, estava a envergar um lindo casaco preto com riscas azuis, os ténis que trazia eram igualmente belos. A Fragrância que emanava era doce e leve, era “Voy Fire” apenas havia uma pessoa no mundo que eu conhecia que usava aquele perfume…
Eu senti o meu coração a bater mais forte quando o vi, naquele momento deu-me uma vontade enorme de o abraçar, mas tive de controlar o meu instinto. Só depois senti o receio a inundar-me por dentro. Porque é que ele estava ali?
Benji: posso entrar? Preciso urgentemente de falar contigo… – disse ele com uma certa ansiedade na voz. Eu ainda estava a tentar encaixar aquilo tudo no meu cérebro, eu estava confusa, não sabia porque é que ele estava ali, não sei o que é que mais me aterrorizava, o facto dele estar mais calmo do que da última vez em que tínhamos falado, ou se pelo facto dele estar ali…
- Podes, entra – disse eu com a voz a trair-me por completo, tinha saído demasiado trémula.
Ele entrou, senti uma leve corrente de ar quando ele passou rapidamente por mim para ir para frente do sofá, o meu coração acelerou, não sei se seria da proximidade ou da forma rápida com que ele tinha feito o trajecto.
Eu fechei a porta e fui-me dirigindo para perto dele um pouco insegura, sem saber o que me esperava.
Benji: Não consigo ficar longe de ti… – a sua voz transmitia exactamente o que ele estava a sentir e a forma intensa como ele tinha dito aquelas palavras fez com que o meu coração se precipitasse em batimentos fortes e bastante rápidos.
Ele começou a aproximar-se bastante de mim, aquela aproximação fazia com que o meu coração batesse a mil, estávamos mesmo muito perto um do outro, eu sentia a embater no meu rosto a sua respiração irregular, o meu coração batia tão rápido que eu mal conseguia fazer a oxigenação do sangue. Os olhos dele estavam fixos em mim, os nossos lábios cada vez mais próximos, o calor consumia o meu corpo, eu estava em chamas. Os seus lábios moveram-se e ele emitiu um som, um som de receio do que ele iria dizer a seguir e que eu esperava ansiosamente. Benji: Eu amo-te Patrícia – a intensidade das suas palavras deixou-me completamente paralisada, eu podia jurar que o meu coração tinha parado de bater por alguns segundos, estava sem pinga de sangue.
Eu não esperava o que ele iria fazer a seguir, o meu coração deu de novo um baque surdo quando ele me agarrou firmemente com os seus braços encostando-me bruscamente à parede e sem se afastar ou recuar, os seus lábios tocaram os meus, eu fiquei atónita a olhar para ele, os meus olhos foram-se fechando enquanto os meus lábios se moviam ao mesmo tempo que os dele, os movimentos dos nossos lábios eram sincronizados e harmoniosos, os dele eram também bastante ansiosos, ele encostou o seu corpo ao meu, agora sentia com toda a precisão todos os seus batimentos cardíacos irregulares, sentia o calor do seu corpo, era extremamente agradável, o sangue começava a aflorar-me as maçãs do rosto. As luzes estavam apagadas o que davam àquela sala um ambiente fantástico e acima de tudo quente, uma onda de calor invadia o meu corpo por completo.
Ele afastou os seus lábios dos meus, eu não queria que ele se afastasse, queria que os seus lábios continuassem a tocar os meus, sem interrupções…
Ele olhou docemente para mim e disse: desculpa ter-te agarrado assim… – disse ele coçando a cabeça embaraçado.
- N-n-n-não faz mal – disse eu gaguejando, eu estava completamente atordoada – Por favor beija-me! – Disse eu com o desejo de tocar os seus lábios de novo a inundar-me por completo a voz. Eu saltei para os braços dele pondo os braços à volta do seu pescoço e as minhas pernas à volta da sua cintura, com o impulso do meu salto, ele desequilibrou-se e ficámos os dois estendidos no sofá.
- Amo-te! – Foram as últimas palavras que proferi antes de o beijar.
Foram vários beijos, todos eles longos e apaixonantes, beijos que ambos desejávamos; os lábios dele passavam suavemente sobre os meus, enquanto a minha língua descobria docemente cada recanto da boca dele.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Capítulo 7 - Banho de Espuma - fanfiction "Tudo é Possível"

Nádia: Foi bom o tempo de lua-de-mel, mas já acabou!
Bruce: De estar tanto tempo sem os meus amigos, fiquei com saudades deles!
Nádia: Eles já viram a nossa casa?
Bruce: Não, porquê?
Nádia: Já sei! Vamos dar uma festa na piscina!
Bruce: Uma festa de espuma!
Nádia: Como?
Bruce: Eu vou á loja, comprar sabonete ultra-concentrado para a espuma!
Nádia: Boa ideia, eu vou tratar de telefonar-lhes.

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Iam chegando á festa, casalinho a casalinho, primeiro o Mark e a Alicia, o Oliver e a Patty, o Benji e a Joana, e por último, o Philip e a Jane.
Bruce: Meus malandros! Tive saudades vossas!
Philip: O malandro júnior está emocionado!
Bruce: Sou pequenino, mas chego onde quero!
Todos começaram a rir-se e a chamar malandro júnior ao Bruce.
Bruce: De castigo! Toda a gente para a piscina!
Benji: É já de seguida, e acompanhado!
Joana: AH? Nem penses...
Nem teve tempo de acabar de falar. Ele agarrou nela e saltou para a piscina.
Joana: Já sabia!
Benji: Agora já está!
Saltaram todos para a piscina. Excepto Bruce, foi á varanda e começou a deitar o sabonete.
Bruce: EH! EH! EH!
Alicia: Não vale!
Bruce: Agora mexam a água para ganhar espuma!
Começaram todos a mexer-se como podiam, e a atirar água uns para os outros.
Bruce desceu a correr e saltou bem alto para a piscina.
Mark: Que tsunami!
Bruce: Ao menos já fiz espuma, mais que vocês todos juntos! EH! EH! EH!
Philip: Sabes o que é que foi?...Os doces!
Bruce: Aonde?!? Onde estão os doces?
Todos começaram a rir-se, e o Bruce começou a coçar a cabeça.
Nádia: Caramba! Já temos espuma de um metro! Acho que já chega!
Oliver: Se fosse neve...Começava já a atacar!
Bruce: Maroto!
O Oliver tira um balão do bolso e enche-o de água. Atira-o para as costas do Philip.
Philip: Quem foi?
Dito isto, começou a brincadeira! Era água por todos os lados.
Joana começou a mergulhar. Pouco depois bateu com a cabeça nas pernas de alguém. É puxada pelos braços á tona da água. Claro, só podia ser o Benji, ele agarra-a e dá-lhe um beijo longo e doce.
Joana (sussurrando) : Tive uma ideia! Vamos pregar uma partida ao Oliver e á Patty! Temos de fazer com que eles se beijem!
Benji: Eu vou ao Oliver.
O plano entrou em acção. Cada vez mais perto um do outro... E certinho! Deram um beijo!
Joana: Só LOVE!
Oliver: Olha quem fala!
Joana: E com muito gosto!
Ela agarra no Benji e dá-lhe um beijo.
Claro que os outros tinham de aproveitar o momento romântico... Começaram todos aos beijinhos!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Urgente - Espero que todos colaborem!

Precisamos da vossa ajuda para conseguirmos convencer os senhores da RTP2 a passarem de novo os filmes de "Capitão Tsubasa" outra vez...
por isso sigam os seguintes passos ou então enviem um e-mail para este endereço de correio electrónico: conselho.opiniao@rtp.pt

Passo 1: acedam ao site da RTP e cliquem onde diz RTP2


Passo 2: Depois de acederem ao site da RTP2 teram que clicar em contactos, na barra lateral do lado esquerdo do ecrã como está seleccionado na imagem:


Passo 3: teram que clicar onde diz "AQUI" como está indicado na imagem:


Passo 4: Depois de tudo isto aparecerá uma página da Internet (também pertencente ao web site da RTP) e teram que clicar em Feedback como está assinalado na imagem:

Depois disso basta escreverem a vossa mensagem, onde deveram colocar, o vosso nome e idade.
Eu já o fiz, chegou a vossa vez! Vamos lutar por isto!


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

DIAS DE POSTAGEM DE FANFICTION'S

Segundas-Feiras - fanfiction "A New Life"
Sextas-Feiras - fanfiction "Tudo é Possível"

Desafio Personagem do Mês!

O Vencedor do desafio Personagemdo mês de Dezembro... com um desenho de Bruce Ishizaki, foi a Cátia Soares com 77 votos!



Obrigada a todos(as) por votarem!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Capítulo 12 – Um Aniversário Especial - fanfiction "A New Life"

Livro 2 – Patrícia
O dia do meu aniversário tinha chegado… era dia 7 de Dezembro, Segunda-Feira, mas havia outra pessoa que também fazia anos nesse dia… era ele, a pessoa que eu já tinha perdido.
Ia ser um dia como outro qualquer, pelo menos para mim, eu não tinha vida, por isso nem valia a pena festejar o meu aniversário.
Eram 20:00h e a minha irmã estava a preparar-se para ir para casa do Oliver, pois tinham todos combinado encontrar-se lá para depois seguirem caminho para a casa do Benji, celebrar o seu aniversário.
Não é que eu gostasse muito de festas e de aniversários, mas também queria festejar com eles, mas não tinha coragem suficiente para aparecer na festa e enfrentá-lo cara a cara.
Rita: Tens a certeza que não queres vir? – Eu não lhe consegui responder, porque nem eu sabia bem o que queria, estava dividida, o meu coração dizia para ir, mas o meu sexto sentido dizia que não.
Achei melhor dizer que não; eu ainda não conseguia proferir nenhuma palavra, desde aquele dia, eu quase não falava, passava todas as horas em silêncio profundo, então abanei a cabeça dizendo que não.
Rita: hum, ok… então feliz 17º aniversário. Até já – disse dirigindo-se para a porta.
- Hey! Desculpa pelo que te disse no outro dia.
Rita: não tem importância, eu compreendo, mas agora eu tenho mesmo de ir, devem estar todos à minha espera – disse ela um pouco apressada, eu ri-me e disse: vai lá e boa festa…
Rita: Podes crer que sim… – disse sorrindo e saindo pela porta.

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Livro 1 – Rita
Eu tinha apenas que me dirigir para a casa do Oliver, mas mesmo sendo perto eu estava atrasada…
Quando cheguei bati ansiosamente à porta, quem é que a abriria? Será que era ele? O meu coração ia batendo mais rapidamente, a uma certa altura eu pensei que ele tivesse saído do meu peito.
Finalmente alguém abre a porta, ele estava deslumbrante, lançou-me um sorriso encantador, que como sempre, me deixava sem ar, o seu rosto era mais belo que o rosto de um anjo, a cor dos seus olhos ainda o tornava mais doce…
Ele tinha vestido uma camisa branca meio amarrotada, mas muito bonita à mesma, ela não estava completamente abotoada, dois dos botões da camisa estavam desabotoados, eu apenas controlava a minha vontade de os desabotoar todos…
Os punhos da camisa também não estavam abotoados e as mangas estavam arregaçadas, por cima da camisa tinha um colete preto, justo ao seu corpo, o que fazia com que o seu peito e os seus abdominais torneados sobressaíssem mesmo por de trás da roupa, tinha também umas calças de ganga preta, não muito largas nem muito justas à perna e tinha calçados uns lindos All Star pretos, que pareciam novos. O seu cabelo estava ao natural sem gel nem laca, estava simples, mas radiante, ele não precisava de nenhum esforço para ficar lindo, porque… ele era perfeito, não era pela roupa que usava, nem pela sua boa aparência ou pela sua boa forma física, mas sim pelo carinho, ternura e doçura que ele transbordava para todos à sua volta. Eu amava-o mais do que tudo.
Por incrível que pareça, e nós nem sequer tínhamos combinado, a gama de cores que eu tinha escolhido para mim também era à base de preto e branco.
Eu tinha uma blusa de mangas cavas branca, feita de um tecido muito leve que à mínima aragem se agitava, eu achava era que o decote era muito acentuado… por isso levei o meu casaco da “adidas” preto com riscas brancas na zona dos braços e dos ombros, do lado esquerdo do peito estava o símbolo da “adidas”, os nossos pais tinham comprado um casaco para cada uma, para mim e para a minha irmã. Também tinha as minhas mangas do casaco arregaçadas, tal como ele, as da camisa. As calças que eu trazia eram também de ganga, mas esta era azul, também levava os meus All Star pretos, mas os meus estavam um pouco gastos, pois eram eles onde me sentia mais confortável e além disso, quando fomos convidados pelo Benji ele deixou bem explicito que ia haver bastante música e dança, por isso resolvi optar por um “look” mais desportivo, tal como todos os outros que se encontravam naquela casa.
Não tinha feito absolutamente nada com o meu cabelo, ele estava liso e longo, dava-me até à cintura, só tinha uma bandolete com um laço meio enviusado do lado direito, que nem sequer me prendia a franja, esta era bastante grande e lisa e dava-me até aos olhos, mas não passava dai.
Os olhos dele brilhavam cada vez mais quando olhava para mim, ele disse: Estás linda… – disse com o chocolate dos seus olhos a derreter-se cada vez mais e com a voz inundada de doçura.
- Tu também, estás um espanto – disse eu sorrindo e aproximando-me dele para tocar os seus lábios, os meus lábios encontraram os dele, os meus eram um pouco ansiosos mas doces em simultâneo, os dele eram completamente meigos e quentes.
Eu já me tinha esquecido que me encontrava à porta de entrada da casa do Oliver e que estava um monte de gente a observar-nos e à espera para ir a uma festa. Só a sensação de estar a ser observada é que me fez parar, o sangue começou rapidamente a aflorar-me as maçãs do rosto, será que eu nunca me iria conseguir conter quando ele estivesse por perto?
Quando me afastei o Toby disse tocando-me no rosto: adoro quando fazes isso… – eu tinha a certeza de que ele tinha sentido o quão quente estava o meu rosto.
Bruce: muito bem pombinhos, mas agora, já podemos ir? – Perguntou com um tom de impaciência a denotar-se na sua voz.
Oliver: sim claro, vamos – disse o Oliver com uma réstia de riso na voz, devido ao que tinha acabado de acontecer em frente dos seus olhos.

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Estávamos quase a chegar à casa do Benji, mas eu continuava preocupada e sabia muito bem que essa preocupação estava bastante visível no meu rosto e nos meus olhos. O Toby olhava para mim com bastante atenção e perguntou: O que tens? Pareces preocupada…
- Nota-se assim tanto? – Perguntei, como se eu não soubesse que eu não conseguia esconder nada dele – sim… estou, estou preocupada com a situação da minha irmã com o Benji – não conseguia tirar da minha cabeça aquela imagem da minha irmã sentada nas escadas a chorar angustiada, devido ao que se tinha passado com o Benji, não conseguia deixar de estar preocupada com ela.
Toby: Vais ver que tudo vai ficar bem… mas não fiques assim – disse ele tentando tranquilizar-me – agora relaxa e acima de tudo, aproveita a festa – ele aproximou bastante o seu rosto do meu e sussurrou-me ao ouvido com ternura: comigo… – eu sentia agora a embater no meu rosto a sua respiração calma, eu não me conseguia controlar, o meu coração batia mais rápido cada vez que ele se aproximava. Ele era tão doce, eu não conseguia resistir, mesmo que quisesse; os meus lábios voltaram a tocar os dele, era impossível não beijar aqueles lábios doces e meigos.

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Tínhamos acabado de chegar, o Oliver tocou à campainha, não demorou muito tempo até começarmos a ouvir uma voz conhecida com um tom grave e calmo, vinda do intercomunicador.
Benji: ah aqui estão vocês… – disse ele, mesmo não o vendo, senti um sorriso na sua voz, não que fosse de felicidade, mas ele parecia estar a tentar falar com um tom mais alegre, o que não estava a ser propriamente fácil.
Respondemos todos: Parabéns Benji!
Ouvimos o automatismo do portão a abrir-se, começámos todos a entrar, alguém vinha ter connosco a correr, ao longe via-se um vulto a vir na nossa direcção, era baixo e parecia que se apoiava em quatro patas, só quando ouvi um latido é que percebi que era o Yuki, o cão do Benji, era um pastor alemão bastante grande, o que me assustou um pouco.
Mesmo atrás dele vinha um rapaz com um boné vermelho que se denotava ao longe, ele estava com umas calças de ganga, uma t-shirt branca e uns ténis, que pelo símbolo… eram da “adidas”.
Ele gritava para o cão dizendo: hey! Calma amigo! – Quando o apanhou, foi a brincadeira total, pareciam que estavam os dois a sorrir, tanto o Benji como o Yuki.
O Benji deixou o seu querido amigo canino e cumprimentou-nos: Obrigado a todos por terem vindo… – ele olhava em sua volta, mas o seu olhar ficou desapontado, pois a pessoa mais importante tinha faltado à festa.
Benji: Bem, entrem, estão ai a fazer o quê? A ganhar raízes? – Disse tentando esboçar um sorriso.
Se eu já tinha ficado boquiaberta com o espaço que aquela mansão tinha cá fora nem imaginava o que me esperava lá dentro.
Era tudo grandioso e reluzente, a casa estava bastante bem organizada e limpa, no centro da sala de jantar estava uma enorme mesa cheia de comida, doces e bebidas. Também tínhamos um salão, em que no tecto se encontrava uma bola de espelhos que com as luzes dos holofotes fazia milhões de reflexos, e a música que se fazia ouvir vinha de uma estrondosa aparelhagem que inundava todo aquele salão de ritmo. Ao lado da aparelhagem havia ainda uma grande mesa de mistura, será que ele tinha contratado um DJ?
Nós fomos direitos ao salão, pois o que queríamos mesmo era festejar e esquecer as preocupações. O Mark perguntou ao Benji: Olha importas-te que eu seja o DJ?
Benji: claro que não, vai lá…
Assim que o Mark saltou para trás da mesa de mistura, mais ninguém se dignou a parar de dançar, eu reconheci a música por de trás de todos aqueles efeitos sonoros, era “Everytime We Touch” da Cascada.
Toby: a senhora… dá-me a honra desta dança? – Perguntou no meio de um sorriso e estendendo a sua mão.
- Claro… – disse eu agarrando a sua mão.
Ele fez com que eu desse uma volta e depois puxou-me para perto dele, o meu corpo ficou tão perto do dele que eu já nem sequer me sentia em mim, os nossos rostos estavam muito próximos, eu sentia a sua respiração irregular e o seu coração a bater acelerado, ele sorriu e disse: Agora és minha… – disse ele aproximando o seu rosto do meu, eu estava mesmo quase a tocar os seus lábios quando ele me afastou rapidamente, fazendo com que eu desse uma centena de passos de dança. Ele puxou-me de novo num movimento rápido, encostou o seu rosto ao meu, as nossas respirações estavam ambas alteradas, ele aproximava-se cada vez mais de mim, eu lutava contra a minha vontade de o beijar, consegui esquivar-me e disse com um sorriso matreiro: tu é que pediste… – disse eu começando a fazer vários passos de dança, uns mais agressivos que outros, mexendo sempre a minha cintura em movimentos circulares, cada vez aproximando mais o meu corpo do dele. Ele acompanhava o meu ritmo e segurava-me firmemente nos seus braços fortes, desde ai não parámos de dançar. O ambiente era bastante quente, mas eu sentia-me bem, e o cansaço não me afectava nada.
O Mark anunciou ao microfone que se encontrava afixado à mesa de mistura: e o Toby e a Rita dominam a pista de dança!
As músicas iam passando e mudando, mas a dança prosseguia sempre com bastante energia, os nossos corpos quentes e transpirados estavam cada vez mais próximos ao ritmo da música. Os nossos rostos aproximavam-se cada vez mais, os meus lábios encontraram de novo os dele, tanto os meus lábios como os dele eram ansiosos e talvez um pouco agressivos.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Novo Vídeo Clip do Grupo Japonês - MAX


fonte do Vídeo: youtube


Para quem não sabe, este grupo japonês é o autor da música de encerramento de Captain Tsubasa Road to 2002, que tem por título Feel So Right.
Esta música tem por nome (Donna Toki Mo ou どんなときも。 ), traduzindo para Português: "Em Todos os Tempos".
Espero que gostem da música tal e qual como eu gostei.

Letra:

Boku no senaka wa jibun ga omouyori shoujikikai?

Dareka ni kikanakya fuan ni natteshimauyo
Tabidatsu boku no tame ni chikatta ano yume wa
Furuboketa kyoujitsu no sumi ni okizari no mama
Ano dorodarake no SUNI-KA- jya oikosenai no wa
Densha demo jikan demo naku bokukamo shirenaikedo

Donna toki mo donna toki mo
Boku ga bokurashiku aru tame ni
"Suki an mono wa suki!" to
Ieru kimochi dakishimetetai
Donna toki mo donna toki mo
Mayoi sagashi tsuzukeru hibi ga
Kotae ni naru koto boku wa shitterukara

Moshimo hoka no dareka wo shirazu ni kizu tsuketemo
Zettai yuzurenai yume ga boku ni wa aruyo
"Mukashi wa yokattane" to itsumo kuchi ni shinagara
Ikiteiku no wa hontou ni iya dakara
Kietai kurai tsurai kimochi
Kakaeteitemo
Kagami no mae warattemiru mada heiki mitaidayo

Donna toki mo donna toki mo
BIRU no aida kyuukutsu sou ni
Ochite iku yuuhi ni
Aseru kimochi tokashite ikou
Soshite itsuka dareka wo aishi
Sono hito wo mamoreru tsuyosa wo
Jibun no chikara ni kaete ikeru you ni

Donna toki mo donna toki mo
Boku ga bokurashiku aru tame ni
"Suki na mono wa suki!" to
Ieru kimochi dakishimetetai
Donna toki mo donna toki mo
Mayoi sagashi tsuzukeru hibi ga
Kotae ni naru koto boku wa shitterukara

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Capítulo 11 - Eu Perdi-o... - fanfcition "A New Life"

Livro 2 – Patrícia
Eu não percebia o que tinha acabado de acontecer em frente dos meus olhos, mas tinha o ligeiro pressentimento que a culpa tinha sido minha…
Levantei-me e sai em busca dele.
Eu estava preocupada… o que se teria passado?
Abri a porta e de novo me deparei com os seus olhos profundos, no seu olhar estava um misto de raiva e daquele novo brilho, o novo brilho que eu não sabia descrever.
Ele pergunta-me tentando controlar o tom da sua voz: o que estás aqui a fazer?
- Eu, eu vim saber o que se passou.
Benji: o que passou… – disse rindo sarcasticamente – o que se passou foi que… eu, estou, farto! Ouviste farto! Farto dos teus comentários estúpidos, tudo o que dizes e fazes! Pensas que és a vítima mas na verdade as pessoas que estão à tua volta é que sofrem, estás sempre a estragar a felicidade dos outros, achas que isso é justo?
- Não, mas… – ele não me deixou continuar e prosseguiu com o tom de voz bastante alterado, todo o esforço que ele tinha feito até agora para controlar o seu timbre foi em vão: Não agora não falas, agora quem fala sou eu! Tu tens apenas o direito de ficar calada! És tu quem se nega a ser feliz! És tu quem se nega a amar… – ele foi moderando o seu tom de voz – eu nem percebo… como é que eu te posso amar tanto… como é que eu me fui apaixonar por uma pessoa que despreza completamente o amor e a felicidade… – dizia ele em tom de culpa.
Eu escutava com bastante atenção todas as palavras, sílabas e letras que ele proferia, e eu sabia que quem tinha toda a razão era ele… Tudo o que eu tinha feito até agora era horrível, eu tinha de estragar sempre tudo! Que estúpida que eu sou! Agora sentia que podia perder aquele que eu mais amava. Só me apercebia agora que tudo aquilo que o meu coração voltou a sentir era… era amor.
Ele colocou o seu chapéu para baixo, tapando os seus olhos cor cinza que eram o espelho daquilo que se passava com o seu coração, permitindo ver-se apenas uma pequena parte do seu lindo rosto e dos seus lábios que tinham uma expressão triste e magoada.
Ele virou-se e começou a andar em frente, sempre com o seu rosto virado para baixo. Eu Não podia deixar que ele se fosse embora, por isso agarrei o seu braço: Benji… espera… – disse com a voz a falhar na última sílaba, eu fui-me aproximando cada vez mais do seu rosto e quando o meu já se encontrava encostado ao dele eu disse: eu… eu amo-te… – eu inclinei-me mais, mas ele parecia uma estátua, ele desviou o seu rosto e disse: esquece, cresce um pouco e depois falamos… eu vou-me embora.
Eu fiquei imóvel sem reacção e ele seguiu em frente desaparecendo ao longe.
Eu só pensava no que ele me tinha dito: cresce um pouco e depois falamos.
Ele tinha razão eu tinha sido infantil e estúpida. E só me apercebi disso quando o perdi… para sempre.
Era ele que fazia com que o meu coração se agitasse, mas era eu que impedia o meu coração de amar, porque não me queria magoar de novo… eu era uma cobarde.
Agora sentia-me sozinha… não havia mais nada a não ser, uma estrada que se estendia à minha frente e uma árvores que pareciam não ter vida… tinha tudo morrido para mim.
Eu perdi-o… – era a única coisa que estava no meu pensamento.
Sentei-me nas escadas, os degraus estavam frios e um pouco húmidos, eu ainda estava em choque, completamente paralisada. O frio congelava-me os ossos, mas já não me importava nada, por isso bem podia morrer congelada!
Na verdade era mesmo isso que eu queria, MORRER!

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Livro 1 – Rita
Não havia maneira da Patrícia passar de novo aquela porta, o que se poderia ter passado para demorar tanto?
Eu ainda estava aconchegada naqueles braços fortes e meigos, com a cabeça encostada ao seu peito quente. Encostei suavemente o meu rosto ao seu pescoço, o calor que emanava era doce e extremamente reconfortante.
Quando ele sentiu o meu rosto tocar o seu pescoço ainda me aconchegou mais em seus braços e deu-me um leve beijo na testa.
Toby: O que achas que se passou?
- Não sei – afastei o meu rosto para conseguir visualizar os seus olhos, eu perguntei: importas-te que vá lá fora ver o que se passa?
Toby: É claro que não – disse sorrindo, ele puxou o meu rosto para perto do dele e deu-me um suave beijo nos lábios – não demores, já sinto saudades.
- Eu não demoro… – disse eu desaproximando-me dele com alguma dificuldade, era tão difícil deixá-lo nem que fosse por alguns segundos…
Sai rapidamente pela porta lá para fora e deparei-me com a minha irmã sentada no último degrau das escadas com os cotovelos apoiados nas pernas e com as mãos dela a ampararem a cabeça, impedindo que ela descai-se.
Desci rapidamente os degraus até chegar a onde ela estava sentada. Sentei-me e perguntei com a preocupação a inundar-me a voz: Patrícia estás bem?
Demorou algum tempo até ela reagir ao que eu tinha perguntado, mas passado um pouco ela olhou para mim, eu fiquei surpreendida ao ver que nos seus olhos estavam pequenos cristais líquidos, que com o mínimo embater de luz reflectiam as cores do arco-íris.
- Estiveste a chorar? – Perguntei surpresa.
Ela não me respondeu nem a uma nem a outra pergunta, parecia que não conseguia falar, ou que alguma coisa a impedia de produzir algum som… Ela estava muito estranha.
- Vais contar-me o que se passou? Ou pretendes ficar calada?
Patrícia: tens o direito de ficar calada! – Pensava ela na frase que o Benji lhe tinha dirigido.
Patrícia: Eu, eu perdi-o…
- O quê? De que estás a falar? – Perguntei confusa.
Parecia que cada palavra que ela proferia era um sacrifício enorme dizê-la, mas ela continuou ainda a chorar: eu perdi-o Rita, eu perdi a pessoa que me amava e que eu amava…
- Estás a falar do Benji?
Patrícia: sim… estou, aquele convencido desta vez tem toda a razão… – Disse ela com um leve tom de raiva na voz.
- Nunca imaginei que pudesses gostar dele… – disse eu ainda em choque.
Patrícia: Eu amo-o, mas estraguei tudo, como faço sempre… E agora não há volta a dar… Eu perdi-o para sempre.
- Não digas tolices! Não podes desistir daquilo que realmente queres! Vai acabar tudo bem vais ver… – disse eu encorajando-a a não parar de lutar.
Patrícia: para ti é fácil falar… – disse com um tom de desprezo na voz.
- O quê? – Perguntei indignada – Ouviste o que acabaste de dizer? Eu estou a tentar ajudar-te e é assim que me agradeces? Posso não ter passado pelo que estás a passar agora, mas sofri muito, tal como tu, com a morte dos pais! – Disse tentando chamá-la à razão, o que ela tinha acabado de dizer magoou-me bastante.
Patrícia: Sim até pode ser que seja… – disse desprezando completamente o que lhe tinha acabado de dizer.
- Até pode ser que seja? – Perguntei de novo, agora com um sentimento de raiva a aflorar-me a voz.
Patrícia: sim é mesmo isso que tu ouviste… mas agora se me dás licença, eu vou dormir, estou com uma dor de cabeça enorme.
Ela desapareceu para dentro enquanto eu ainda assimilava o que tinha acabado de ouvir, ela tinha-me magoado a sério…
Eu também decidi voltar para dentro, pois só aquele doce calor e aqueles batimentos cardíacos me acalmavam.
Eu entrei em casa, era de uma certa forma agradável estar de novo lá.
Eles continuavam todos na sala de jantar, conversavam e esperavam ansiosamente para saber o que realmente tinha acontecido, eu tinha de dizer alguma coisa, só não fazia ideia do quê. Também poderia magoar a minha irmã tal como ela me fazia constantemente, mas não tive coragem para fazê-lo, por isso decidi inventar uma desculpa para a saída repentina do Benji.
O Oliver interrompeu o meu pensamento e perguntou com a preocupação a inundar-lhe a voz: O que se passou com o Benji?
- Foi para casa, porque estava com dor de cabeça – disse eu mentindo.
Oliver: ai sim? Então eu – disse olhando para a Sanae – eu vou ver se ele está bem – ele beijou-a e saiu lá para fora à procura do seu amigo.
Eu sentia-me desamparada ali em frente de todos, mas de repente senti uns braços a puxarem-me delicadamente pela cintura. Ele abraçou-me carinhosamente, agora sentia-me segura nos seus braços, o seu abraço quente e cheio de ternura era completamente irresistível.
Eu pus os meus braços em volta do seu pescoço e os meus lábios voltaram a tocar os dele docemente, a cada milésimo de segundo o meu coração batia mais rápido, só por tê-lo ao meu lado. Eu sentia-me completa…
Afastei-me e dei-lhe um abraço bem apertado, não era possível uma pessoa ser tão quente e doce, mas ele era… e era ele que eu queria, para sempre…
Ele passa delicadamente a sua mão pelo meu cabelo e pergunta: O que se passou?
Eu não conseguia mentir-lhe por mais que tentasse… não conseguia, se não estivesse com os meus olhos presos nos dele era menos difícil mentir, mas porque é que continuava a proteger a minha irmã?
Mantive o meu rosto virado para baixo e disse: ele foi para casa porque estava com dor de cabeça – disse eu com alguma dificuldade… eu não tinha mesmo jeito para isto.
Ele puxou o meu rosto para cima delicadamente: Não vale a pena esconderes… eles discutiram não foi? –perguntou olhando-me nos olhos, agora é que eu não ia conseguir esconder nada dele.
- Bolas apanhaste-me, sim eles discutiram… e ela está mesmo mal, eu diria que ela está de rastos…
Toby: vais ver que vai acabar tudo por ficar bem… mas primeiro, promete-me uma coisa… – disse ele com um sorriso deslumbrante.
- Eu prometo – disse eu decidida.
Toby: Não fiques triste… não suporto ver-te assim – ele faz-me uma carícia no rosto – sorri para mim…
Eu tinha prometido, por isso cumpri a minha promessa, embora naquele momento fosse difícil esboçar um sorriso, eu consegui… sorri com o mesmo sorriso que tinha visto reflectido no espelho, era impossível não responder a um pedido dele…
Toby: ficas ainda mais linda quando sorris – disse inclinando o seu rosto até os seus lábios tocarem os meus, os seus lábios eram doces e meigos, eu tinha a certeza de que nunca me iria fartar dos seus beijos doces… cada vez os ansiava mais.
- Eu já te disse que te amo? – Perguntei em tom de brincadeira.
Toby: não – disse fingindo um ar triste e com um sorriso matreiro.
- Watashi wa anata o aishite imasu! (Eu amo-te!) – Disse eu em japonês.
Toby: Sabes falar japonês? – Perguntou surpreendido, os seus olhos transmitiam exactamente o que ele estava a sentir… Eu ri-me da sua reacção e disse: sim sei… por isso eu repito: watashi wa anata o aishite imasu.
Toby: To watashi wa anata… (e eu a ti) – ele beijou-me de novo carinhosamente.