quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Capítulo 3 – O Encontro


 

A vista era linda e eu não queria esperar, fui a correr para o elevador e sai. Primeiro fui comprar um mapa e depois fui finalmente dar um passeio. Está anoitecer e eu estou com frio, eram aquelas noites frias, creio eu e eu estou de calções e blusa de alças.

O meu mapa vou-o com o vento, então eu parei numa ponte de um jardim que por baixo estava um rio lindíssimo.

Vejo ao fundo uma coisa a correr para mim, era tão pequena que não a conseguia ver. Parou ao pé de mim uma cadela linda, não sei como é que ela se ligou bem logo comigo.

- Ah, estás ai!

Leonor: Ham?! É tua? Desculpa não sabia, é que ela foi a correr a ter comigo. (Peguei na cadela. O rapaz que estava á procura dela era Loiro e de olhos azuis, simplesmente era lindo!)

- Sim é, não faz mal. Aliás ela não costuma fazer isso às outras pessoas.

Leonor: Ah, ok. Toma a cadela. (Nesse momento tocamos na mão de um do outro e eu estava gelada. E que nessa altura tinha caído um grande nevoeiro.)

- Ok. Está gelada. Pois tu assim deves ter frio, claro.

Leonor: Ah pois. Nem reparei.

- Veste o meu casaco é quente.

Leonor: É melhor não, depois ficas tu sem ele.

- Deixa estar. Eu tive a correr por isso, estou bem quente.

Leonor: Sendo assim, está bem.

Vesti o casaco. Era verdade, o casaco era bem quente.

- Como é que te chamas?

Leonor: Eu chamo-me Leonor. Vim de Portugal com o meu irmão, por causa do campeonato.

- Ele também vai participar? Eu chamo-me Karl Heinz Schneider.

Leonor: Sim vai. Chama-se David e somos gémeos.

Karl: Eu também e sou da Equipa Alemã. Que engraçado! Onde é que estás instalada neste momento?

Leonor: Num hotel, a equipa do Japão também está lá.

Karl: Ok. Eu levo-te lá.

Leonor: Não é preciso.

Karl: Creio que estás perdida, por isso acho que é melhor aceitares.

Leonor: Pois. Está bem.

Ele levou-me até ao hotel, mas deixou-me mais atrás como eu já sabia o resto caminho, fui sozinha.

Karl: Deixo-te aqui. Pode ser?

Leonor: Sim.

Ele já tinha começado a andar e eu gritei:

- Olha, não esqueces-te do casaco?

Karl: Não, um dia quando nos encontrar, dás-me.

- Ok.

Fui para hotel, subi para o meu andar onde estava toda a gente estava a minha procura, mas eu já tinha chegado. É melhor guardar o casaco antes que eles comecem a fazer perguntas.

David: Leonor, onde é que estiveste? Tivemos á tua procura.

Leonor: Desculpa, eu fui dar um passeio e de sem querer perdi-me, mas afinal eu estava perto. Mas de desculpa mais
esfarrapada.

David: Ok. Olha vamos jantar, vens?

Leonor: Sim só vou ao quarto.

Peguei no casaco e entrei no quarto e pendurei com cuidado. Fui comer. Sentei-me ao lado de uns gémeos, quer dizer, estava no meio deles os dois. Eles são muito engraçados e eles também tinham percebido que eu e o David somos gémeos.

Soubemos que o Julian sofre de coração como nós, mas é uma doença diferente.

Fomos todos dormir. Eu acordei tarde e os rapazes já estavam lá fora a treinar, depois ter feito tudo (vestir, tomar banho, …), ia ter com o treinador, mas choquei contra o Oliver.

Leonor: Bom dia.

Oliver: Olá. A tua equipa já está a treinar.

Leonor: Sim eu sei. Eu ia agora ter com eles.

Oliver: Então espera, vou contigo, deixa-me ir buscar uma coisa ao quarto.

Leonor: Ok.

Fiquei á espera. Ele voltou e fomos ter com eles. Hoje é o dia da Inauguração Campeonato Juvenil. Então fomos todos juntos para o estádio

Estavam ali 42 equipas, era muitas e as bancadas estavam cheias.

O primeiro jogo foi entre o Japão e a Itália, o Japão ganhou 2 – 1. O segundo jogo foi Portugal contra Grécia que ganhamos a 3 -0.

34 Equipas saíram do campeonato porque perderam.

E só restaram 8 equipas, o Japão, a Inglaterra, a Holanda, a Argentina, a Alemanha, a França, Portugal e o Brasil ficaram nas finais.

E essas equipas vão ter que viajar até França para acabar com o campeonato.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Capítulo 25 – O Amor Cura Tudo - Fanfiction "A New Life" ©


Livro 4 – Benji

Voltei para o quarto depois do Toby me ter indicado todos os medicamentos e cuidados que deveria ter com ela, até me indicou e as horas a que eu lhe deveria dar os medicamentos.
Abri a porta do quarto e vislumbrei um anjo deitado na minha cama, um pano branco refrescava-lhe a testa e um tom avermelhado percorria o seu rosto, aproximei-me mais, e passei a minha mão delicadamente pela sua face, os seus olhos permaneciam fechados, a sua boca fazia um “O” perfeito, a sua respiração estava um pouco mais dificultada do que o habitual, ela estava um pouco fraca e ligeiramente mais pálida, devido à sua temperatura elevada, mas mesmo assim continuava linda e extremamente irresistível.
Aquela visão era tão doce e calorosa, ela estava tão calma, tão frágil, tão angelical... Baixei-me até ficar ao seu nível, aproximei o meu rosto do dela, as nossas respirações embatiam uma na outra; a dela era meiga e doce, a minha agitada e violenta. Os meus lábios começaram a acariciar levemente os seus, que estavam um pouco frios, fazendo movimentos delicados… Aconcheguei-lhe os cobertores e ajeitei-lhe a almofada dei-lhe um beijo na testa e fiz-lhe uma carícia na face, fui-me deitar do outro lado da cama, e com o máximo cuidado e delicadeza encostei-me a ela e meti os meus braços á volta da sua cintura e adormeci encostado ao seu pescoço, hipnotizado pelo seu leve perfume adocicado e pela sua temperatura extremamente cálida e bastante elevada, o que me preocupava.
Ela era um Anjo… um Anjo que iluminava todos os dias da minha vida e me preenchia com o seu quente e doce sorriso…

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De repente, ouvi um som que me sobressaltou e me acordou do meu sono leve, levantei a cabeça e deparei-me com um anjo que ainda dormia descansado, olhei para a mesinha de cabeceira e agarrei o telemóvel para ver as horas, eram 11h da manhã. Decidi levantar-me e ir fazer o almoço mas antes verifiquei a febre, ainda permanecia alta, nos 39ºC, a sua temperatura era ainda muito alta, mas ela não poderia tomar o próximo comprimido sem comer qualquer coisa, então fui fazer o almoço mas antes beijei com meiguice a sua testa, ela estava precisar de carinho mais que nunca... Poderia fazer-se de forte, mas no fundo era uma rapariga muito frágil.
Estava a fazer o almoço descontraído, bem… estava um pouco mais calmo, ou se calhar ainda muito preocupado, enfim… Estava a misturar todos os ingredientes necessários, a galinha, os cus cus, a água o sal etc… Tinha muito bom aspecto e o cheiro era delicioso, estava mesmo quase a acabar a canja de galinha (dizem que cura mais rápido as gripes) quando comecei a ouvir passos vindos das escadas. Eram lentos, e com algumas pausas duradouras. Olhei para as escadas e vi-a um pouco zonza, fraca (devido à febre e dores musculares) e notava-se também umas pequenas lágrimas nos seus olhos, larguei a comida e fui ajuda-la; estava com algum receio que ela desmaia-se ali nos meus braços ou se aleija-se mas felizmente isso não aconteceu, fomos até ao sofá devagarinho, ela estava fria e o seu corpo tremia um pouco.
Ajudei-a a sentar-se, depois amparei-a sentando-me ao lado dela e perguntei: Porque é que te levantas-te? Podias ter-te magoado… - senti-a a estremecer depois abraçou-me e no fim disse: Estava com frio e não te vi, decidi descer e ver se te encontrava cá em baixo…
Lembrei-me das lágrimas que ela tinha e que ainda faziam notar o brilho cristalino nos seus olhos e disse: Porque estavas a chorar o que aconteceu? – perguntei preocupado, mas não obtive resposta ela simplesmente abraçou-me com mais força, então decidi esperar por uma resposta vinda dela… mas isso não aconteceu então voltei a perguntar: O que aconteceu? Estou preocupado… Foi alguma coisa que viste ou assim? Diz-me não me tortures de preocupação… Por favor – Disse eu quase a chorar com a minha voz falhando na última frase. Ela levantou a cabeça que permanecia encostada ao meu peito e disse: Prometes que não te ris? – Disse ela com uma voz triste e fixando o seu olhar límpido e cristalino dela no meu. Eu apressei-me a dizer: Claro que prometo! – Nunca me iria rir, do que é que quer que tenha acontecido que a fez chorar daquela maneira tão dolorosa.
E ela continuou: Bem… é que… eu… estava a dormir… e tive um pesadelo… eu… recordei… o momento em que os perdi…- disse ela falhado na última palavra e começando a chorar de novo, não pude evitar abraça-la; o seu choro era como espinhos no meu coração a cada soluço que ela dava por causa do choro mais um espinho era cravado no meu coração, eu sussurrava-lhe ao ouvido: Tem calma, já passou, eu estou aqui… - ela olhou para mim e os seus lábios moveram se proferindo: Obrigada, eu amo-te.
Eu sorri-lhe, limpei-lhe as lágrimas que restavam e disse-lhe num tom encorajador: Bem, já chega de choradeira, tens fome? Estou quase a acabar o almoço, e por acaso está com bom aspecto – Disse eu sorrindo-lhe e aproximando-me dela para verificar a febre encostei os meus lábios à sua testa, parecia tão quente como ainda há pouco. Isso preocupava-me... e se os valores não baixassem?
Acordei do meu transe quando ela murmurou: Não tenho fome… - disse ela friamente, a minha reacção àquele murmúrio foi automática: Tens pois, tu é que não te lembras… - ela não gostou muito da minha afirmação pois ficou de beicinho, os meus lábios ficaram mais sequiosos dos dela… confesso que ao mesmo tempo aquela visão deu-me vontade de rir… Ela levantou-se e foi para o quarto com a minha ajuda, ela ainda tentou impedir-me mas ainda estava um pouco fraca e não me conseguiu impedir.
Entrámos no quarto eu estava a ajuda-la a deitar-se, depois quando acabei de a deitar, ajeitei-lhe outra vez os lençóis e a almofada e dei-lhe um beijo na testa, ela olhou para mim, nos seus olhos eu ainda conseguia ver um pouco de raiva de mim, confesso que isso me agradou bastante, ela tinha ar de menina angelical, mas quem a conhece sabe que de angelical não tem nada (ou quase nada). De repente ela diz: Não te cheira a nada? – Com uma cara um pouco assustada. Inspirei fundo e senti cheiro a algo queimado e fez-se um clique na minha cabeça: Ai, ai a canja…- disse eu correndo para a cozinha.
Felizmente não era muito grave a canja estava boa e já eram horas de almoço, servi a sopa num prato próprio, pousei esse mesmo prato num tabuleiro onde já havia fruta cozida e fui para o quarto. Quando abri a porta pude ver na minha cama uma rapariga a espreitar pelos lençóis quando eu olhei para ela, pude vê-la a esconder-se debaixo dos cobertores, que cobriam o seu lindo corpo, fui até a cama, pousei o tabuleiro na mesa-de-cabeceira e disse: Vá lá… não te escondas já está aqui a sopa. Tens de comer tudo – disse-lhe num tom paternal.
Ela destapou a sua cabeça até ao pescoço e disse revirando os olhos parecendo aborrecida: Não quero, não tenho fome – disse, o seu tom era acriançado. Eu estava a ficar um bocado farto da brincadeira eu queria ajuda-la a recuperar mas ela não facilitava as coisas, decidi dar-lhe a comida à boca, mas mesmo assim ela recusava-se a comer afastava a colher e dizia que não queria, afastava a cara… Foi a gota de água pousei a colher e o prato. Agarrei nos seus pulsos com as mãos e encostei-os à cama imobilizando os seus braços, meti as minhas pernas sobre as suas, ficando de gatas em cima dela. Notei as suas maçãs do rosto a ficarem um pouco mais avermelhadas do que já estavam, ela estava a corar… eu podia ficar o dia todo a olhar para ela… Não resisti, estávamos tão perto, a respiração dela era tão meiga e quente, o seu olhar era angelical e doce, ela estava tão querida; beijei-a, desta vez não me contive no beijo, a minha língua passou por todos os cantos da sua boca, saboreando cada pedaço do seu interior e dos seus lábios carnudos e rosados, tirando todo o ar que lhe restava, o seu interior estava mais quente que o habitual e isso para mim… era como para um viciado em drogas a melhor droga que havia… sim eu sou viciado… mas nela…
Era quase uma tortura tê-la e não a puder beijar decentemente com medo de me constipar. Não sei se conseguiria aguentar muito mais tempo controlado, a loucura e a adrenalina que existia dentro de mim aumentavam de uma maneira insana a cada segundo que passava. Quando dei por mim estava completamente deitado em cima dela, as minhas mãos já não estavam a agarrar os seus pulsos mas sim no seu tronco quase a descoberto pois a sua camisola já quase não permanecia no seu corpo. Os seus braços estavam no meu peito nu ela estava ainda mais corada que há pouco a sua respiração era irregular tal como a minha devido aos beijos longos. Os seus olhos estavam focados em mim até que os seus lábios se moveram e pude ouvir a sua trémula e com algumas falhas mas sempre melodiosa voz: I-i-idio-ta… Va-is con-consti-parte-te… - Ela tentava regularizar a sua respiração mas sem sucesso.
Sai de cima dela, tossi propositadamente, baixei-me ao nível da cama: Agora vais comer a sopa ou não? Vá abre a boca - disse-lhe dirigindo uma colher de sopa para os seus lábios. Ela ainda permanecia um pouco corada a sua respiração estava mais ou menos regularizada, ela estava a comer sem reclamar… Admito que foi um descanso ela ter comido, depois de comer dei-lhe o comprimido para a febre e ela adormeceu, deitei-me do outro lado da cama, mal me deitei senti-me logo a ser puxado logo abraçado com força. Boa agora estou a servir de peluche! Ela é mesmo… mesmo… querida… doce… (há sua maneira) Afinal ela era mesmo a rapariga dos meus sonhos… E eu amava-a tal como ela era com os seus defeitos e manias…
Adormeci ao seu lado, sentindo o seu coração a bater calmamente… o seu hipnotizante respirar… o seu calor… o seu leve e doce perfume...
Créditos: Patrícia Wakabayashi
Escrito por: Patrícia Wakabayashi
História Criada por: Rita Misaki e Patrícia Wakabayashi
© CopyRight

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Capítulo 8 - Viagem ao Japão - fanfiction "História Inesquecível"

A viagem tinha sido longa e cansativa, o meu coração permanecia apertado, uma dor angustiante brotava do meu peito, tentei fechar os meus olhos para aliviar a minha dor, mas aquele aperto no meu coração continuava presente e a dor aumentava cada vez mais tornando-se insuportável.
Dos meus olhos começavam a brotar aquelas lágrimas dolorosas que me impregnavam todo o corpo de completa tristeza e também culpa. Quando sai do Japão para ir ter com o meu irmão a França, eu e o meu pai estávamos chateados um com outro, foi uma discussão terrível da qual eu não me queria relembrar, as nossas vozes exaltadas e cobertas de raiva, os nossos olhares tomados pela raiva.
Foi horrível e agora eu sentia-me mal, por não ter tido a oportunidade de resolver as coisas com ele, por que é que ele tinha de ir tão de repente, sem aviso… Foi como se em segundos todo o meu Mundo desmorona-se.
Finalmente o avião aterrou no “Narita Airport”, o aeroporto de Tóquio, sabia que iria ter de enfrentar o rosto abalado, sem cor e triste da minha mãe que estava em pleno sofrimento tal como eu, e mesmo não demonstrando o meu irmão também sentia esse sofrimento gélido e doloroso.
Abandonei rapidamente o avião, o meu coração começava a bater de novo freneticamente aumentando a dor que percorria as minhas veias chegando a todos os pontos do meu corpo, cobrindo os meus olhos de lágrimas cortantes que me feriam a pele e o meu coração que batia desnorteado.
Vi a minha mãe serena, com uma expressão fechada e fria no seu rosto pálido e de leves traços, ela parecia tão abalada, tão frágil naquele momento, corri para os seus braços, aconchegando-a num abraço caloroso, afagando a minhas lágrimas junto ao seu corpo petrificado e cansado. A escuridão permanecia nos seus olhos, não havia luz nem brilho no seu olhar, a sua pele das pálpebras estava seca, as lágrimas que os seus olhos haviam expelido em vastas quantidades haviam deixado a sua pele ressequida e sem luz.
Ela não correspondeu de imediato ao meu abraço, apenas alguns segundos depois é que os seus braços me aconchegaram com as forças que ainda lhe restavam.
- Mãe, onde é o funeral? – Perguntei eu quase sem hesitar mas com as lágrimas a inundarem a minha voz.
- Na igreja de Nankatsu – ela respondeu friamente com a voz trémula e num tom baixo, calmo e gélido.
Fomos apenas colocar as minhas coisas em casa para depois seguirmos de imediato para a imponente igreja de Nankatsu.
Quando chegámos e vi aquele monumento a erguer-se á minha frente um calafrio atravessou a minha espinha, sabia que ia ter de enfrentar o rosto sem vida, sem alma, sem luz, translúcido do meu pai que jazia gélido e petrificado no caixão. Custou-me imenso entrar na Igreja, foi uma sensação desagradável, uma sensação de missão falhada, não pude dizer o quanto o amava enquanto o seu coração batia.
A porta da entrada era grande e ornamentada, com contornos delicados impressos na resistente madeira, assim que entrei na igreja apercebi-me de que os jogadores do Furano permaneciam com os seus olhos cheios de lágrimas, postos no rosto pálido e sem vida do meu pai. Ele havia sido treinador deles quando eles ainda eram pequenos, “iniciados”.
Não pude evitar ao vê-lo uma dor enorme trespassou o meu peito, o meu coração foi cortado de novo, uma ferida enorme sangrava no meu interior. Chorei, chorei por tudo o que havia acontecido, por tudo o que tinha passado, pela morte do meu pai, por estar longe do meu príncipe, chorei por tudo o que a vida me tinha reservado, era um futuro assustador…
O funeral acabou rapidamente, eu não suportava mais ver o meu pai naquele estado, ele tinha alguns arranhões na cara, feridas na cabeça, era uma situação insustentável.
Quando o funeral acabou eu fui dar uma volta pelo Japão, redescobrir todos os recantos daquela cidade maravilhosa da qual eu já tinha imensas saudades, os meu olhar apesar de triste e cansado ainda possuía uma réstia de curiosidade por aquele lugar espantoso que era minha terra, Nankatsu…
Já que iria passar este dia no Japão para poder descansar de viagem tão atribulada (para o meu coração) … Decidi ir ver os meus cavalos para descomprimir e para conseguir respirar fundo o ar puro das montanhas que se envolvia com o cheiro do mar salgado que banhava o litoral de Nankatsu, isso aliviava-me, retirava aquela barreira que se havia infiltrado na minha garganta, dificultando a minha respiração tornando-a quase impossível, deixando-me numa angústia tremenda.
Dirigi-me lentamente apreciando e sentindo os últimos raios de sol que me acariciavam gentilmente a pele e o vento que me embalava numa doce melodia. Não resisti quando vi a Saphira, a minha égua que possuía o mesmo nome que a do Benji, fui buscar a sela para a colocar no seu dorso, fiz-lhe umas carícias na sua crina, e montei-a, quase sem hesitações, não foi necessário muito tempo para pensar no que queria fazer.
Não existiam palavras para descrever a sensação de andar a cavalo, ao sabor do vento, o ar puro e ao mesmo tempo húmido por causa da proximidade do mar. Andar a galope desfrutando de cada pedaço daquele caminho por entre uma floresta que mais parecia encantada. O tempo parecia ser interminável, quando montava era como se fosse apenas eu no meu próprio mundo, sem ninguém ou algum problema a interferir. Tanto o meu coração como o da Saphira estavam sincronizados, e batiam ao ritmo dos passos velozes e fortes que a Saphira dava.

 ---

Ninguém fazia ideia que eu compunha e escrevia músicas, nem mesmo o meu irmão, que era a pessoa em quem eu mais confiava, era apenas uma coisa minha, que eu insistia em guardar para mim mesmo, era o meu tesouro escondido, que eu planeava manter escondido por mais tempo, era por isso que sempre que queria ganhar alguma inspiração para escrever as minhas músicas ia para as cavalariças, encher os meus olhos com os belos cavalos que permaneciam nesse lugar, que para mim era quase mágico.
Já havia abandonando o dorso da Saphira que era a minha égua preferida, agora jazia deitada na grama verde fitando o céu que começava a ser pintando pelas estrelas e por uma tonalidade mais escura, a cor da noite… Uma luz um pouco fraca e doce ainda permanecia nesse céu, o Sol havia acabado de se pôr por detrás das montanhas, deixando no ar uma luz um pouco mais fraca e celestial.
Comecei a cantar, foi uma acção involuntária, nem me tinha apercebido, apenas compreendi o que o meu coração me estava a tentar dizer quando este começou a enregelar e bater mais fortemente, a minha voz soltou-se numa melodia:

Um rapaz encontrei,
 Nunca vi ninguém assim,
Sinto amor mas não sei
Se tu sentes por mim.

Quero alguém como tu
Desde o noite em que te vi
Sinto amor mas não sei
Se tu sentes por mim.

 Virás a minha procura
 Moro no teu coração,
Nos meus olhos há ternura
É a luz de uma paixão.

Para que não me esquece da música fui de imediato colocar a Saphira nas cavalariças para voltar para casa, para o meu quarto e poder escrever a música que tinha sido feita em simultâneo com o meu coração e a minha voz…

Fonte da letra: filme "Barbie em A Princesa e a Aldeã"
Créditos: Daniela Pereira
Escrito: Daniela Perareira

Capítulo 2 – A chegada


 

A Selecção Japonesa tinha chegado á Alemanha, como todas as outras, o Oliver corre para a rua e grita alegremente:

- Finalmente! Chegamos, ai que isto é tão Lindo! Espero encontrar o Benji e o Toby cá, estou cheio de saudades deles.

Bruce: Oliver, já percebemos que está todo entusiasmado, mas olha para ali. As outras equipas.

Philip: WUAH! A equipa da Inglaterra. Os jogadores são uns gigantes!

Jito: Eles chegam para nós. Ahah

Patrick: Se fosse a ti, não tinha tanta certeza. Olha bem para a equipa da Itália.

Ed: Bem, mas que grande guarda-redes.

Mark: Ed, ele pode bem ser melhor do que tu, mas tu é que estás a defender a nossa baliza, nós vamos vencer a todos e ganhar este campeonato!

Todos: Certo! Eheh

Julian: E mostrar que o nosso futebol esteve a evoluir e que existe uma nova geração!

Todos: HEY!!

Um jogador da Suíça: Que parvos, acham que conseguem vencer! Ahahah

Outro jogador da Suíça: Mesmo!

A nossa equipa já tinha chegado, então fomos para a rua perto da porta. O sítio estava bloqueado, é claro, estava lá todas equipas, mas nós conseguimos passar.

Leonor: Mas que lindo esta paisagem!

David: Olha ali o estádio, Miguel!

(O Miguel é um dos jogadores da nossa selecção, que joga á defesa).

Miguel: Pois é, é onde vamos jogar? Certo?

João: Sim, penso que sim.

(E o João é o guarda-redes da nossa equipa).

Estava haver um convívio entre as suas equipas e de equipas diferentes. Começou a aparecer uma multidão, era jornalistas e fãs. Ficou tudo parado e a fazer "Olás" para as câmaras, mas não era para nós, era para a equipa da Selecção Francesa.

Bruce:
Que aborrecido, isto estava a ser tão giro, agora aqueles franceses vieram e a multidão foi toda para eles!

Sanno: Sabes porque, Bruce?

Bruce: Não.

Sanno: Basta olhar para ti e se assustarem logo!

Bruce: Anda cá seu maroto! Vais leva-las tantas!

Sanno: Ahahah. Não me Apanhas!

James (um dos gémeos Massau): Oh Bruce, tu nunca vais mudar!

Bruce: Mudar o quê?

Jason (o outro gémeo): Nada Bruce, nada.


 

Todas as Equipas tinham-se ido embora com a barafunda toda, foi cada umas das equipas paras os hotéis, nós fomos para onde nesse mesmo hotel estava a equipa do Japão.

Oliver: Olá, nós somos a Selecção Japonesa. Eu sou o Oliver Tsubasa, o Capitão da equipa, muito prazer.

David: Olá, nós somos a Selecção Portuguesa. Eu sou o David Mar… , também sou o Capitão da minha equipa, muito prazer.

Oliver:
Porque é que ele não disse o seu apelido.

David: É melhor não dizer o meu apelido, se não vão reconhecer logo que tenho um pai e um tio famoso.

Oliver: Bem, nós vamos subir e irmos para os nossos quartos vemo-nos por ai.

David: Nós também. Adeus.

Oliver: Adeus.


O Oliver ligou para Roberto, enquanto estava no quarto:

Oliver: Olá Roberto. Já estamos instalados no hotel e estamos com a Equipa de Portugal.

- Que bom menino. E falas-te com a equipa?

Oliver: Sim, o David, o Capitão da equipa, é muito simpático. Quando ele ia dizer o ultimo nome, não chegou acabar. Não sei porque.

- Humm, se calhar não lhe apeteceu. Preferiste não dizer o nome para não saberem quem és. Sais mesmo o teu pai. Então está a gostar de ficar na Alemanha?

Oliver: Sim, ainda não começamos a treinar, porque só chegamos hoje.

- Pois isso é verdade.

Oliver: Olha, vou treinar. Adeus, espero um dia encontrar-te e ir contigo para o Brasil.

- Ok. Também gostava um dia encontrarmos. Adeus.


A minha equipa foi treinar, eu fiquei no quarto, na varanda.

David: Olha Leonor, não digas o nosso último nome às outras equipas.

Leonor: Porquê?

David: Porque eu quero jogar um jogo limpo, sem saberem que somos filhos e sobrinhos do duo "Maravilha".

Leonor: Ok, ok. Fica descansado que eu não digo nada.

David: Ok, bem, vou treinar. Adeus.

- Adeus.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Aviso



Eu gostava muito de na Quarta- Feira poder postar mais um capitulo da fanfiction: " Uma Carreira no mundo do futebol" mas vai- me ser impedido pois não estou em minha casa, estou em Lisboa, e como devem imaginar não trouxe o meu computador, mas não se preocupem na Quinta- Feira estou de volta a casa e postarei a fanfiction na Sexta- Feira sem falta. Eu prometo, palavra de fã do oliver e benji 4ever

Cenas Cortadas

Pessoal, têm a nossa primeira cena cortada adicionada à página "Cenas Cortadas - Fanfiction's".

Espero que gostem ^^

Capítulo 24 – Surgiu Um Imprevisto - Fanfiction "A New Life"

Pois é, estamos de volta! Por isso aqui está um novo capítulo, espero que gostem!^^


Eu dormia apenas com as minhas roupas interiores, sentindo com imensa precisão o calor que a sua pele transmitia à minha, deixando-me com um desejo enorme de passar todo o dia com o meu corpo junto do dele. O doce odor que o seu pescoço emanava era completamente irresistível. 
O sol embatia com delicadeza nas janelas, abraçando aquele quarto num leve calor. Os reflexos dos pequenos flocos de neve cintilavam docemente, enquanto o dia acordava lentamente. O Sol erguia-se sereno, mostrando todo o seu esplendor e os seus raios únicos que em vez de transformarem neve pura, em água, se divertiam a brincar juntos, fazendo uma combinação perfeita, o resultado eram os vários arco-íris que me enchiam o olhar e o pensamento. 
Eu permanecia um pouco erguida, com o meu braço apoiado sobre a cama para que conseguisse esticar o meu pescoço para observar com toda a atenção e pormenor a beleza daquela manhã, tinha todo o meu peso sobre o meu braço, o colchão havia afundado um pouco quando me movi para olhar para a janela que deixava transparecer o bonito dia que se avizinhava.
A minha concentração continuava voltada para aquele bonito espectáculo, mas estava consciente de que ao meu lado se encontrava um anjo, cujo corpo me aquecia. Ele permanecia com os olhos fechados viajando pelos seus sonhos de luz… Os seus lábios carnudos e macios formavam um “O” perfeito tonando-o mais irresistível enquanto o seu doce ressonar preenchia os meus ouvidos numa melodia única e contagiante.
Ele moveu-se com cuidado e delicadeza sem agitar a cama onde nos encontrávamos, por isso, pude continuar a observar o bonito manto branco que cobria tudo do lado de fora daquela casa quente e aconchegante.
De súbito, senti os seus lábios quentes e macios a percorrerem a pele do meu pescoço a um ritmo calmo e meigo, despertando-me de imediato do meu transe temporário, não pude evitar esboçar um sorriso ao sentir o seu toque delicado. Ele continuou o seu percurso até encontrar os meus lábios, para depois os aconchegar com os seus, meigos e cálidos. A sua língua serena e suave percorria agora toda a minha boca acariciando-a numa pura harmonia de movimentos delicados e carinhosos.
Ele colocou o seu braço ao redor da minha cintura, puxando-me com cuidado e num movimento longo e demorado, para mais perto de si, deixando o meu corpo recair sobre o dele. Ele desviou lentamente os seus lábios dos meus (que ansiavam por mais, mais daqueles lábios carnudos e completamente irresistíveis), para depois me lançar um sorriso único e luminoso, que me aquecia por completo e tornava o meu dia mais feliz e quente.
Os meus lábios moveram-se imprimindo também no meu rosto um cálido e brilhante sorriso (era impossível não responder àquele sorriso); os meus braços rodearam o seu pescoço, aproximando-o de mim num doce e forte abraço. Senti o seu peito a elevar-se e a voltar à sua posição inicial num movimento profundo e lento, ele tinha suspirado, um suspiro meigo que fez com que eu me arrepiasse ao sentir a sua cálida respiração a embater nos meus ouvidos e no meu cabelo que levemente se exaltou ao ser tocado pela sua suave respiração, em simultâneo com o meu coração que se precipitou em batimentos fortes e rápidos.
Entreolhamo-nos ainda sorrindo, ele beijou rapidamente a ponta do meu nariz soltando em seguida uma gargalhada celestial, que mais se assemelhava ao som delicado dos sinos, um som puro e dourado… Uma gargalhada um pouco estridente começou a emergir da minha garganta, não consegui evitar começar a rir também, esgotando todo o oxigénio que me restava nos pulmões.
As nossas gargalhadas foram subitamente interrompidas pelo bater feroz e desesperado na porta do “nosso” quarto, só conseguia ouvir o Benji que estava bastante aflito e preocupado. Eu e o Toby ficámos estáticos e surpresos por algum tempo assimilando tudo o que se estava a passar.
Levantei-me rapidamente dando-me conta de que poderia ser algo grave com a minha irmã.
Vesti a T-shirt cinzenta e larga que havia deixado na cadeira de baloiço que se situava perto da janela, pois apenas possuía as minhas roupas interiores.
Dirigi-me para a porta, sentindo o olhar dele a seguir-me, olhei para trás e vi que ele mantinha os seus olhos focados em mim, estes tinham uma nova expressão, era uma expressão preocupada que possuía ainda uma réstia de brilho; o chocolate dos seus olhos que antes estava derretido e cremoso havia solidificado e o seu olhar parecia estar distante.
Prossegui o meu caminho até à porta. Quando a abri os meus olhos depararam-se com um rapaz desesperado, ofegante, ainda com o cabelo desgrenhado e com os seus calções de dormir que se completavam com a sua t-shirt azul-claro.
O seu olhar estava coberto de desespero e preocupação, mas o que se teria passado para que o Benji estivesse naquele estado de nervosismo e quase angustia?
- Rápido, Rita, a tua irmã – disse ele com o desespero a notar-se na sua voz que se tentava mostrar serena e calma, mas sem sucesso.
Assim que ouvi o que ele tinha para me dizer, o meu coração acelerou os seus batimentos, transpondo-me num estado angustiado, preocupado e curioso em simultâneo. Percebi que o Toby se aproximava de mim pronto para me amparar, pois tenho a certeza que ele se apercebeu de imediato da mudança dos meus batimentos cardíacos.
- Que se passa Benji, acalma-te, estás num estado de nervos – fez uma pequena para analisar melhor o seu melhor amigo e tentando acalmá-lo, prosseguindo: Diz-nos o que se passa – disse ele com o seu tom de voz doce e calmo que era capaz de apaziguar o coração de qualquer um…
- A Patty, ela está a arder em febre – disse ele com o pânico a inundar-lhe a voz. Pode até parecer estúpido, mas eu suspirei de alívio, se era apenas febre alta poderia ser simplesmente uma gripe passageira. O meu coração abrandou o seu ritmo e os braços do Toby aconchegaram-me mais, fazendo com que eu sentisse o calor da sua pele macia e pálida, impregnando o meu corpo de calma.
- Toby, tu que percebes destas coisas, poderias fazer um diagnóstico… - disse o Benji quase implorando, mas ele sabia que bastava dizer que precisava de ajuda para que o Toby o ajudasse sem pensar duas vezes no assunto, eles eram mesmo dois grandes amigos. Sabia que o olhar do Toby respondeu de imediato à pergunta do Benji sem hesitações.
- Por favor venham… - disse o Benji ainda assustado e nervoso.
Seguimos o Benji enquanto ele nos guiava através da sua casa até chegarmos ao seu quarto, onde se encontrava a minha irmã estendida na cama, ainda com os seus olhos fechados e dormindo profundamente, mas por vezes estremecendo com os arrepios que a febre lhe causava.
O Toby ao deparar-se com tal cenário, foi quase instantaneamente para junto da minha irmã, ainda aturdida por causa da febre que lhe consumia as veias. Ele inclinou-se sobre ela, tocando com os seus lábios na testa da minha irmã, para sentir com melhor precisão a sua temperatura. Ajoelhou-se perante dela e olhando para o Benji não demonstrando o nervosismo que eu tinha denotado no seu olhar, disse: preciso de um termómetro, algumas toalhas e um recipiente com água fresca, mais tarde vou precisar também de um antipirético – quase tendo a certeza de que aquele termo iria soar desconhecido para o Benji, perguntou de imediato: Brufen, tens? – O Toby calculou que sim e não deixou o Benji responder à pergunta que ele tinha executado e continuou com o seu diagnóstico: Ela está com gripe, preciso do termómetro para saber exactamente a sua temperatura, mas o meu palpite vai para os 38º, 39º de febre.
Ao ouvir isto o Benji acenou afirmativamente com a sua cabeça e rapidamente desapareceu, caminhando corredor fora a uma velocidade elevada, quase parecendo deixar um rasto esbatido dos seus movimentos, como se fosse vampiro ou algo do género.
O Toby permanecia com o olhar focado na minha irmã, que agora parecia murmurar algo sem sentido, parecia estar a delirar, era mau sinal, a febre provavelmente estaria a aumentar. O meu coração estava preocupado, e isso transparecia nos meus olhos e na minha face. O modo como o Toby olhava para a minha irmã era sério, o que ainda me preocupava mais, pois a saúde da minha irmã não era das melhores, ela era frágil mesmo não parecendo…
O Benji chegou com tudo o que o Toby lhe havia pedido, em mãos, não se preocupando com o peso que todas aquelas coisas fariam nos seus braços. Primeiro entregou o termómetro, que foi o primeiro objecto que o Toby tinha requisitado, pousando logo de seguida o recipiente com água, no chão, mesmo ao lado do Toby que permanecia de joelhos analisando tudo com bastante cuidado e pormenor.
Enquanto os dois tratavam da minha irmã, não pude deixar de pensar que hoje era o ultimo dia de aulas antes das férias de Natal e tínhamos uma apresentação para ser executada, este imprevisto não vinha mesmo nada a calhar. Eu queria subir a minha nota a Biologia B, só este trabalho me podia salvar… mas não iria deixar a minha irmã sozinha.
Quase acedendo aos meus pensamentos o Benji afirmou: Eu fico com ela, vocês têm de ir para a escola fazer a apresentação do trabalho – assim que percebi a mensagem que provinha das suas cordas vocais em conjunto com os seus lábios, interrompi de imediato o seu discurso: Não Benji, tenho de levá-la para casa e cuidar dela lá, já é demasiado incómodo para ti – eu sabia que talvez o meu esforço fosse em vão, o Benji era de ideias fixas…
Ouvindo o que eu tinha para dizer ele logo ripostou: Não, esta apresentação é essencial para ti, e aliás, não estás a pensar levar a Patty neste estado para casa com o frio que está lá fora, pois não?
Vi o Toby erguer-se e focando o seu olhar no meu disse: ele tem razão, quando ela estiver melhor eu venho contigo busca-la, está bem? – Aquele olhar mudou tudo, eu sabia que não ia conseguir convencê-los, por isso desisti, rendendo-me às evidências e vendo que a razão estava do lado deles, apenas acenei afirmativamente com a cabeça, concordando com aquilo que o Toby tinha dito.
- Vá, temos de nos despachar – disse ele dirigindo-se apressadamente para junto de mim, agarrando ansiosamente as minhas mãos. De súbito aquele entusiasmo temporário desapareceu e o seu rosto foi atingido por uma expressão séria. Ele desviou o seu olhar na direcção do Benji e com um tom sereno na voz disse: não te esqueças de tudo aquilo que te expliquei.
O Benji acenou com a cabeça, esboçando um leve sorriso e erguendo em seguida a sua mão para executar o movimento de continência, par depois proferir: Sim senhor, meu capitão, vou cuidar bem dela – ao dizer esta ultima palavra ele baixou o seu braço e os seus olhos cansados encontraram o rosto da minha irmã, parecendo esboçar um sorriso, ele acariciou a face da Patrícia como se ela se tratasse de uma pedra rara, frágil a qualquer toque.
Sabia que podia contar com o Benji e que a minha irmã estaria segura e feliz ao seu lado.

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Sim o dia tinha começado muito bem, com a neve cristalina e de pura brancura a embater suavemente na janela, formando centenas de arco-íris e reflexos únicos, enquanto era acariciada pelos raios de Sol… mas aquele imprevisto não tinha vindo mesmo nada a calhar, realizar a apresentação sem a ajuda daqueles dois ia ser uma tarefa difícil.


Créditos: Rita Misaki
Escrito por: Rita Misaki
História Criada por: Rita Misaki e Patrícia Wakabayashi

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Fanfiction: "Uma Carreira no Mundo do Futebol"


 

Prólogo – Eu chamo-me Leonor e sou de Portugal, tenho 13 anos e sou gémea de um rapaz, chama-se David. O meu irmão passa a vida a jogar futebol, mas há um problema, é que nós os dois temos problemas de coração e ele não pode jogar muito, este problema já vem do nosso pai.

O nosso pai passa a vida no Brasil, ele tinha sido um grande guarda-redes, mas deixou de jogar. Chama-se Nelson Maravilha e é o irmão mais velho do Roberto, o grande ponta de lança da Selecção do Brasil.

E eu tenho um "dom".


 

Nota: quando estiver em itálico, quer dizer que as personagens estavam a pensar.


 

Capitulo 1 – A Partida


 

No Japão, o Oliver estava a treinar com a sua equipa, então ele tinha ficado com a bola durante o jogo de treino e toda a gente discutia pela bola:

- Passa!

- Passa-me a mim!

- Não, a mim!

- Aqui! Aqui!

- Oliver!!!!

O Oliver estava parado, tinha ouvido nesse momento o Mister Fred a dizer que iam para a Europa para um campeonato Juvenil e que iam ter novos desafios com equipas muito poderosas. E ele sabia que ia ver o Benji e o Toby.

Mark: Então Oliver o que se passa?

Oliver: Ham… É que nós…

Mark: Nós o quê? Mas o que é que será.

Oliver: Nós … Nós vamos para …

Mark: Para aonde? Oliver?? Estás-me a deixar em pulgas!

Oliver: Para … Eur…

Mark: Para aonde?! Não percebi. Vá desembucha!

Oliver: Para um Campeonato Juvenil na Europa! – Disse ele com um sorriso estampado na cara, cheio de emoção, o Mark também tinha ficado assim e fizeram uma grande festa.


 

Todos os jogadores tinham parado pelas figuras do Mark e do Oliver, passado um bocado o Mister tinha os chamados á atenção e para irem ter com ele.

Oliver e Mark: O que é, Mister?

Fred: Não digam ao resto da equipa que sabem que vamos para a Europa.

Oliver e Mark: Ok!

Tinha acabado o treino, o Mark e o Oliver estavam-se a picar um ao outro por causa de ir á Europa e a dizer que eram os melhores e ninguém os iria deter. Foram todos para as suas casas, excepto o Oliver, ele foi ter com a Patty. Já era tão tarde que ele tinha ficado para jantar.


Em Portugal.

Leonor: Estamos a treinar muito bem. Ham…?!?! O que vem ali? Ah já sei.

- Roberto! Pai! Voltaram! Aahhaah – Gritei eu

Roberto: Sim, voltámos menina, você está tão grande! Ahaha

Nelson: Olá filha.

Leonor: Olá

David: Roberto! Pai! Olá!

Nelson: Então, já estão preparados para irem de viagem?

Leonor e David: Ham?! (Ficamos com caras de parvos não sabíamos do que é que ele estava a falar).

Roberto: O treinador não disse nada?

Leonor e David (olhamos um para o outro): Sobre o quê?

Nelson: Sobre a ida á Europa.

Roberto: Para o Campeonato Juvenil.

David: O treinador não disse nada, por isso. Pai não pode ir falar com ele?

Nelson: Sim.


No Japão.

São 11 horas e eles estavam a treinar.

Julian: Hey! Pessoal! Esperem, tenho uma coisa para vos dizer!

Equipa: O quê?

Julian: O Mister quer falar connosco.

Equipa: Ok. Mas o que será o que é que o Mister quer falar connosco?!?

Eles estavam dentro de uma sala, sentados nas cadeiras e estavam a falar sobre a ida á Europa, o Fred estava a mostrar um vídeo com jogadores muito bons, de cada país, é claro que estava lá o meu irmão, o David Maravilha.



 

Passou uma semana, a minha equipa está a treinar para irmos para a Alemanha. Não sei com quem vamos jogar, mas antes de irmos jogar vou dar umas voltas por Alemanha, deve ser lindo!

E a Selecção Japonesa também está a caminho da Alemanha.

sábado, 13 de agosto de 2011

Nova fanfiction



Pois é, a partir de Quarta - Feira vamos postar uma nova fanfiction cujo o nome é: " Uma Carreira no Mundo do Futebol" que foi escrita por uma das nossas leitoras chamada Andrea

Mas há um pequeno problema, como os capitulos são muito grandes teremos que os postar por partes talvez em 2 partes




Esperamos que gostem



oliver e benji 4ever