domingo, 10 de abril de 2011

Capítulo 21 - Um Pouco ou Nada Molhados - fanfiction "A New Life"

Livro 2 – Patrícia
O caminho para aquele enorme palácio (sim eu considerava aquilo a que o Benji chama de casa um palácio) foi muito calmo e sereno, sempre com a brisa fresca do Inverno levando consigo as folhas de tom acastanhado das árvores, numa dança encantadora, levando os nossos olhos a rodopiarem ao mesmo ritmo que elas se moviam. Eu sentia um calor agradável a atingir o meu corpo era a sua mão que o transmitia através da sua palma da mão em contacto com a minha. A Rita e o Toby tinham o olhar focado um no outro, ele permanecia com o braço envolvendo a cintura dela e aproximando-a mais de si enquanto ela sorria e pousava delicadamente o seu rosto no peito dele.
Mais alguns passos e chegaríamos ao nosso destino, páramos em frente do enorme portão revestido por tinta verde envernizada e que brilhava incessantemente sob aquele sol de Inverno, quente por dentro e gélido por fora. O portão dividiu-se em duas partes iguais totalmente simétricas e assim que o espaço entre essas duas partes aumentou, um pequeno ruído de algo que se aproximava a enorme velocidade fez-se ouvir a um ritmo compassado, parecia que fazia bastante pressão no solo, pois a cada passada o barulho tornava-se cada vez mais perceptível, ao fundo vi uma sombra de algo que se apoiava em quatro patas, era isso…
Ele continuava a avançar, estava cada vez mais próximo de mim (tenho de admitir que fiquei com um pouco de receio), senti um forte impacto sobre mim que me levou a perder o equilíbrio o que fez com que eu caísse no chão com alguma brutalidade, magoando um pouco as costas naquele pavimento, mas nada de muito grave.
Senti uma superfície rugosa e um pouco molhado a passar pela minha cara, era a língua do enorme cão que me havia deixado rendida no chão, era um belo pastor alemão de pelagem castanho chocolate, umas orelhas pequenas e um focinho grande.
- Patrícia estás bem?- disseram a Rita e o Benji em uníssono, as suas vozes tinham um tom de preocupação.
- Sim estou – disse eu a rir e acariciando o Yuki, Enquanto ele balançava a cauda e me lambia a cara com a alegria estampada nos seus olhos. Eles suspiraram de alivio ao ver que eu estava bem e um segundo depois estávamos todos a rir, (Não sei bem porquê).       
 Passado um pouco o Benji ajudou-me a levantar e a tirar o Yuki de cima de mim, ele era muito amigável, à maneira dele...
O Benji decidiu fazer-nos uma visita guiada por toda a casa (eu disse TODA).
Começou então por nos apresentar a parte inferior da casa. A primeira coisa que vimos foi a enorme sala de estar cuja sua cor nos transmitia serenidade, o Branco que a envolvia era tão puro como os olhos dele (puros e profundos), a sala também tinha várias janelas a toda a sua volta e também um chão de madeira que brilhava com a luz do sol. Três sofás permaneciam também naquela sala, 2 grandes formando um ângulo de noventa graus em frente ao grande televisor que estava afixado à parede e uma pequena poltrona com vista para o lado de fora que com a luz do sol se tornava maravilhoso e brilhante.
Encostados às paredes, de forma seca e quase arrogante, estavam os vários armários cujas prateleiras estavam recheadas de todo o tipo de relíquias: taças de porcelana, algumas peças de cristal e outro tipo de adereços. Alguns quadros também se espalhavam pelas paredes.
Havia também umas escadas em caracol que davam acesso à parte superior da casa onde se situavam os quartos e as casas de banho. Depois fomos para a sala de jantar que também tinha muitas parecenças com a de estar, era também branca, mas tinha uma mesa grande, com 6 cadeiras e uma lareira.
As próximas divisões foram as casas de banho, a cozinha, o escritório. Depois passamos para o 2ºpiso daquela enorme casa. O Benji abriu a porta de um quarto, onde a luz do sol incidia com bastante intensidade na janela fazendo-se notar um amarelo naquelas paredes brancas, havia uma cama de casal, um armário e uma casa de banho.
- Rita e Toby este é o vosso quarto agrada-vos? – Disse o Benji num tom de brincadeira, e prosseguiu – bem vou deixar-vos um pouco a sós, já cá venho ter – Disse ele puxando-me para junto dele e fechando a porta do quarto.
De seguida ele encostou-me com alguma brutalidade à parede, parecia estar pronto para me atacar, rapidamente os seus lábios tocaram os meus, ele começou a beijar-me de uma maneira que me deixava louca, começando na testa e descendo até ao pescoço, por todos os sítios que os seus lábios passavam eu sentia a delicadeza, a loucura e o carinho do toque dos seus lábios na minha pele a inundar-me completamente por dentro, fazendo-me soltar vários suspiros. O que é que ele queria afinal deixar-me louca?
- Benji… - disse eu tentado que ele olhasse para mim, mas ele simplesmente ergueu a cabeça e beijou-me de novo, os seus lábios estavam mais ansiosos que antes, o que me fazia arrepiar, mas sorrir ao mesmo tempo. Ele afastou-se, deixando de estar reclinado sobre mim e disse: O nosso quarto é este aqui - disse ele andando uns dez passos para a frente e abrindo a porta do seu quarto.
- Tu já o conheces – disse ele sorrindo, pude perceber que ele estava a pensar no mesmo que eu, na 1ª vez que entrei naquele quarto... Ao pensar naquele momento, todas aquelas imagens inundaram de novo o meu pensamento, o seu corpo molhado, os seus lábios sobre os meus, os seus braços quentes e fortes, ao pensar em tudo aquilo não pude evitar soltar um suspiro.
Ele sorriu e disse: Vamos chamá-los, só falta a parte de fora da casa – disse ele, como se não fosse algo de grande relevância. Eu perguntei a mim mesma: Só? Achas que é pouco? Já viste quantas divisões tem este palácio?
Eu tinha algum receio de incomodar a Rita, já             que ela se estava a esforçar imenso ao tentar não incomodar-me, nem a mim nem ao Benji, mas pensando bem acho que ia ser divertido apanhá-lo em cheio! Uma onda de malícia percorreu o meu corpo e ficou concentrada no meu olhar.
- Eu vou lá chamá-los, vai andando para baixo – Disse eu lançando lhe o melhor sorriso que já tinha dado na minha vida, ele ficou um pouco a olhar para mim, e como sempre não resisti e beijei-o, aquele olhar, aqueles braços fortes à minha volta, aqueles lábios, aquele carinho, aquele amor, era tudo para mim.
Aproximei-me do ouvido dele e sussurrei-lhe: Amo-te, Price, Benji Price – disse tentando imitar a voz dele no primeiro dia em que o vi, quando chegámos a Nankatsu. Ele sorriu e eu fui chamar a minha irmã e o Toby.

Livro 1 – Rita
Agora eu via o quão grande era aquela casa, os móveis, os quadros e todas aquelas divisões… Era mesmo um palácio, de deixar qualquer um boquiaberto, e ainda continha os mais diversos compartimentos: salão de jogos (que também se transformava numa autêntica discoteca). O Benji fez questão de nos mostrar todos os pormenores da sua casa, que para mim era um exagero, quem é que precisa de uma casa assim tão grande?
Foi ai que me lembrei da pequena cabana onde eu tinha entrado esta manhã, e que me levava a um mundo encantado, o cheiro da madeira misturava-se com o aroma das flores e o ambiente tornava-se agradável, digno de um conto de fadas…
Quando dei por mim já tínhamos alcançado o 2º piso da enorme construção que se estendia por baixo dos meus pés. O Benji abriu uma das portas que dava acesso a um dos quartos.
Eu não fazia ideia do que ele ia fazer a seguir, mas ao perceber os sons que emitia pelos seus lábios senti pequenas partículas sanguíneas a concentrarem-se nas minhas maçãs do rosto, deixando-as completamente vermelhas e quentes.
- Rita e Toby este é o vosso quarto, agrada-vos? – eu percebi o quão aquela frase estava carregada de más intenções, ele permanecia com a sobrancelha franzida e com um sorriso enviusado, aquilo irritava-me profundamente. Sentia o meu rosto a arder…
Senti que uns dedos suaves e delicados acariciavam docemente a minha mão e assim que senti o seu toque quente e meigo, foi quase como uma reacção automática, deixei de pensar nas pessoas à minha volta, o meu cérebro parou, o meu coração acelerou e o meu olhar ficou focado naqueles olhos achocolatados que me fitavam num tom doce e carinhoso, e com um brilho indiscritível. A minha atenção foi completamente roubada por ele…
Ele apertou a minha mão e puxou-me delicadamente para perto dele, Não me apercebi que já havíamos passado a porta do quarto, onde agora permanecíamos no seu interior.
O sol tardio incidia fortemente nas janelas de vidro, que brilhavam iluminadas por aquela luz incandescente e no ar persistiam vários reflexos marmoreados que decoravam docemente as paredes brancas.
O meu cérebro não estava em mais lado nenhum a não ser ele, que agora me envolvia o corpo com os seus braços numa atitude quase protectora, ele inclinou-se um pouco para tocar os meus lábios, ai o meu coração parou de súbito para depois voltar ao ritmo frenético e descompassado de antes. Os seus lábios encontraram os meus, num ritmo meigo e quente, eu sentia a sua língua passar docemente sobre a minha.
Os meus braços, num movimento involuntário colocaram-se à volta do pescoço dele, e as minhas mãos entranharam-se no seu cabelo que era suave e macio, puxando-o cada vez para mais perto de mim.
Não ouvi mais nada do que o Benji e a Patrícia disseram, apenas ouvi o ruído da porta a ser fechada, não havia mais nada naquele momento a não ser eu, e ele.

Livro 2 - Patrícia
Bati á porta e esta foi aberta por dois seres cujo olhar era coberto de brilho e felicidade.
-Vamos, o Benji já está a nossa espera – disse eu, informando-os.
Quando chegamos ao 1º piso, estava o Benji do lado de fora da casa, reparámos que ele tinha saído por uma janela do canto da sala, que afinal era uma porta de vidro, nós encaminhámo-nos para ele, rapidamente passámos a porta de vidro e o ar puro e fresco da noite envolvia agora todos nós.
- Aqui é o meu ‘’relvado’’, tenho ali uma baliza onde eu treino – disse ele apontando para uma baliza que estava do lado direito do ‘’quintal’’. Andámos uns metros para a esquerda e vislumbrámos uma enorme piscina, não me pude conter, aquela água brilhante fazia com que os meus olhos se deliciassem e eu fosse percorrida por um impulso que me fazia de imediato mergulhar e sentir a água a embater suavemente no meu corpo, os vários reflexos que esta fazia acompanhada pela luz do sol e pela sua doce agitação era completamente tentadora.
- Brutal uma piscina! – disse eu com entusiasmo na voz - Posso ir dar um mergulho?
- Deve estar muito fria… - disse ele encaminhando-se para a beira da piscina metendo a mão dentro de água, para testar a temperatura da mesma.
Aproximei-me dele, sem ele se aperceber e empurrei-o para piscina. Rapidamente a força gravitacional fê-lo cair para dentro da piscina, deixando-o todo molhado e eu não pude deixar de soltar umas gargalhadas, nem eu nem os dois seres que permaneciam abraçados um ao outro e com enormes sorrisos estampados no rosto. Tive que parar de rir um pouco para conseguir ganhar fôlego e os meus músculos abdominais já começavam a doer de tanta gargalhada
Ele fitou-me um pouco ou nada enraivecido e disse: muito engraçadinha, ajuda ai se faz favor – disse ele dando-me a mão para eu o ajudar a levantar. Eu estiquei a minha mão para o ajudar, mas quando lhe dei a mão ele agarrou-a, puxou-me e eu cai para dentro de água também. Eles riam e riam sem parar, eu estava toda encharcada a minha camisa os meus ténis os meus calções.
-Ai é já vais ver – disse eu mandando-lhe água, ele sorriu maleficamente e rapidamente a sua mão embateu na água e eu senti o meu rosto a ser atingido por um monte de gotas fazendo com que eu fechasse os olhos. Quando eu me ia vingar, ele mergulha rapidamente, comecei a olhar para todos os lados, ele não aparecia, de repente senti algo a puxar-me os pés para o fundo da piscina, a minha cabeça ficou submersa. Senti um corpo encostar-se a meu, mesmo por cima das roupas molhadas eu podia sentir o seu corpo como se não existisse nenhuma barreira entre nós, o seu calor era tão agradável, emergimos de novo. Eu tinha ficado um pouco irritada com a brincadeira dele ia começar a refilar com ele quando algo me impede de prosseguir com o meu discurso de descontentamento, eram os seus lábios que se encontravam agora junto dos meus. Não conseguia chatear-me com ele mesmo que quisesse ele não me deixava.
Vi a Rita e o Toby a irem embora, ouvi algo sobre eles irem para a cozinha, fazer qualquer coisa não tinha percebido muito bem o quê, também ouvi algo sobre não demorar mos muito por causa de uma eventual constipação, mas nada de mais. O que importava era que estava ali com ele, ambos molhados , sentindo o seu corpo encostado ao meu e o seu calor a penetrar pelo meu corpo, e sentindo os seus lábios a tocarem meigamente os meus.

11 comentários:

  1. esta linda valeu a pena esperar...

    ADOREI...

    Bjx..

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  2. Adorei,estava linda!Todas as fanfictions que tu escreves são lindas!

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  3. estava muito gira. eu adorei xD
    continua a escrever e a criar estas historias lindas de morrer para nos fazer adormecer.
    bjs

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  4. TAO FOFINHO!!!!!!!!

    Adorei esta muito fixe

    bjs grandes

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  5. Está mesmo muito gira, adorei!!!

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  6. a que dias é que publicam as fanfic? houve alguma alteração? por favor, continuem com a fanfic sobre a irma do oliver!! são todas óptimas.

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  7. Fantastica :D Valeu a espera continuem assim ;)

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  8. AMEI!!!!!!!!!!!!!!!Ta de +++++++++++++++!!!!!!!!!

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