sábado, 3 de março de 2012

Capitulo 7 – Veio o Verão E Ida Ao Brasil

Já passou dois anos e já tenho 15 anos. Eu ainda estava na escola, faltava uma semana para ser Verão. Eu odeio o Verão, há muita gente que goste, mas eu nem o meu irmão gostamos. Primeiro é aborrecido e segundo não se faz nada, ainda bem que vou para o Brasil, porque quando vamos lá é inverno, mas ao mesmo tempo está calor.
Hoje é o último dia, fui a uma festa, havia muito diversão e tudo mais. Depois voltei para casa.
Eram 3 da manhã e era o meu primeiro dia de férias. Acordo com um pirralho a chatear-me.
David: Leonor! Leonor! Acorda! Leonor!
Leonor: O que é?? Pára de me chatear.
David: Acorda, é para irmos para o Brasil!
Leonor: Já? Hoje? Agora?
David: Sim, Sim, Sim. O pai comprou para às 7 horas o voo.
Leonor: E tinhas que me acordar a esta hora, porque?
David: Tu demoras sempre uma eternidade a fazer as malas.
Leonor: Até parece.
David: Vá a levanta-te! Vá!
Levantei-me e fui fazer aquilo que faço todas as manhãs. Fiz as malas e fui para o aeroporto, era 7 horas e o altifalante já tinha falado do nosso voo.
Demorou horas a chegar e com aquele calor todo. Já chegamos e fomos para a rua. Não conseguimos ir apanhar um táxi para São Paulo, mas nós fomos a pé e fazer malandrices, coisas de irmãos.
Encontramos com uma pessoa no caminho.
David: Santana!
Leonor: Carlos!
Carlos (sempre com o seu ar de mal disposto): Olá. Vocês estão muito diferentes.
Leonor: Obrigada e tu estás cada vez mais alto.
Carlos: Pois é. O que estão cá a fazer?
David: Nós viemos visitar o nosso tio e pai, mas não sabemos onde é que eles se meteram.
Carlos: Mas eu sei. Eu posso levar-vos lá.
David e Leonor: Obrigada
Carlos: De nada.

Levou-nos até eles, eles estavam na praia a treinar o Oliver, o meu pai também lá estava. O Carlos foi logo embora, via-se na cara dele que não gostava do Oliver, porque ele é o grande filho de Deus do Futebol. Fomos ter com o Oliver, o David começou logo a falar com ele, ambos ficamos muito contentes por o ver. Os três disseram que nós estávamos diferentes, só foi o nosso cabelo que mudou muito o tom, quer dizer, ficou dourado, mais nada.
Fomos para casa, o Oliver ficou, numa espécie de hotel, mas diferente. Nesse mesmo quarto estava o Pepe. Ele é muito fixe.

Era de manhã e acordei primeiro que o meu irmão, fui dar uma volta fui a correr, mas de uma forma que não me cansasse, aliás já consigo mais ou menos controlar o batimento do meu coração.
Encontrei-me com o Treinador Fred no caminho parecia que ele quisesse falar comigo.
Fred: Bom dia.
Leonor: Olá.
Fred: Tudo bem?
Leonor: Sim. Mas o que faz por cá?
Fred: Queria falar contigo? (Nós sentamo-nos no banco que estava perto)
Leonor: O que é?
Fred: Eu gostava que fosse para Alemanha para treinares um guarda-redes.
Leonor: Eu? Você também já sabe?
Fred: Sim e foi o Senhor Katagiri me recomendou, sabes o meu rapaz precisa de estar mais concentrado na sua personalização.
Leonor: Oh mas eu não sei se sou a pessoa indicada, eu vou treinadora pela primeira vez. E na Alemanha não tenho sítio para ficar e ficar num hotel é um bocado chato.
Fred: Ah mas se aceitares eu já tinha tudo programado.
Leonor: Ham?! Se eu aceitar, já tinha casa? Mas o meu irmão iria comigo? Certo?
Fred: Sim, é claro. Ficavas na casa do meu rapaz, nós temos uma casa grande e chega perfeitamente para vocês.
Leonor: Eu tinha que passar primeiro por Portugal. Eu vou pensar primeiro.
Fred: Sim, tu tens ainda algum tempo. Eu deixo aqui o meu número e depois ligas-me quando tiveres a resposta.
Leonor: Está bem.

Cheguei a casa, contei logo ao meu pai e ao meu tio, eles gostaram da ideia, porque acharam com o potencial do meu “dom” seria bom ser treinadora. O meu irmão gostou, pois ele gosta muito de viajar. Liguei para o número do Fred, disse-lhe que aceitava. Ele gostou muito e ia para a Alemanha daqui a duas semanas.
Eu não me imaginava se treinadora, ou treinar alguém da minha idade ou uma idade mais velha.
Mas o Fred não me disse nada eu cada vez estou mais desconfiada, não sei se vai ser bom ou mau, mas arrisquei e aceitei.
Ainda vou ficar um tempo no Brasil e vou passar um bocado com o Carlos Santana, parece que mudou um bocado da última vez que o vi e já lá vai uns quatro anos.
Fui ao estádio com o meu irmão, vimos o Carlos a treinar, não parecia bem-disposto
como sempre. Eu não percebo qual é o problema dele, ele nunca sorri, quando éramos pequenos ele fartava-se de rir com a avó e o avô dele, mas morreram os dois ao mesmo tempo.

Já passou muito tempo desde que chegamos ao Brasil. Daqui a pouco tempo vou embora para Portugal e depois para a Alemanha.
Hoje era o último dia que estava no Brasil, despedi-me de todos, fui para o aeroporto e fui-me embora.
Cheguei a Portugal, fui a casa e parti logo de viajem, tinha mais malas do que tinha levado ao Brasil, aliás, agora vou viver na Alemanha. Cheguei a Alemanha, estava tão cansada que não fui já para casa do rapaz que irei treinar e fui para um hotel.
Acordei á uma da tarde, o meu irmão tinha saído do quarto, acho que foi almoçar também sai do quarto, fui toma um duche, vestir-me e fui comer, não encontrei lá o meu irmão, não sei aonde se meteu. Voltei fui lavar os dentes e depois disso fui buscar a minha mala para ir dar um passeio e ver-se o encontro. Sai do hotel, não foi difícil ir procura-lo porque ele estava no jardim á frente do hotel, ele tinha uma cara confuso e não sei porque. Ele deveria adorar de cá estar.
Leonor: O que se passa mano?
David: Já acordaste, estava aqui a pensar, se não conheceria este lugar.
Leonor: Ahaha, porque?
David: Sei lá, parece-me familiar.
Leonor: Ah ok. Já comeste por acaso?
David: Sim, por acaso, fui logo o primeiro a chegar para ir comer.
Leonor: Comilão. Queres ir dar uma volta pelo jardim. Para ver-se animas.
David: Ok.
Fomos dar um passei, fomos também á praia para fazer uma pequena diversão.
Fomos comer um gelado para o lanche, como era verão podemos ir fazer coisas divertidas.
Já era de noite, fomos para o hotel, liguei para o Fred para perguntar onde era mesmo a casa do rapaz, ele disse-me que era perto dos campos dos Grunwald, era uma casa grande.

Acordamos tarde, outra vez, mas desta vez ao meio-dia perguntei á recepcionista onde era no mapa os campos do Grunwald, ela disse-me onde era e fomos, foi fácil encontrar, mas ele não estava em casa e nós entramos na mesma. O homem que nos abriu a porta era de uma espécie de “mordomo”, mais ou menos para tomar conta do rapaz ele foi bem simpático para nós, já sabia que nós vínhamos, disse os quartos onde ficávamos e disse que agora íamos ser uma ”família”. Nós depois disso fomos ver os campos, lá vimos eles a treinar, como não sabíamos quem era fomos embora eu ia á frente e o David atrás.
E não fizemos mais nada.

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